Por Luciano Pina

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Fora a dupla Ba-Vi, os clubes baianos padecem no cenário nacional. Os classificados para a Série D não conseguem passar da primeira fase da competição. Os motivos são muitos. A fragilidade financeira das agremiações aliado ao pouco apoio da CBF ( que ajuda apenas com passagens e hospedagens desses clubes) e em muitos casos a falta de planejamento dos clubes.

O Vitória da Conquista é um exemplo de luta pela sobrevivência. Investe nas divisões de base, paga os salários em dia (atualmente no futebol brasileiro isso é mérito), mas para não comprometer suas finanças, montou elencos modestos ou com salários reduzidos em relação ao Campeonato Baiano. Neste ano, a diretoria procurou ousar um pouco mais e trouxe de volta o experiente técnico Bira Veiga.

Além de Bira, o Bode contratou os jogadores: Jeferson (Fluminense de Feira), Rafael Santos (Galícia), André (Seleção de Conquista) Humberto (Juazeiro), Daniel e Jarbio (Flamengo de Guanambi), Ramires (veio do futebol do Espirito Santo), Alex, Marcelo, Juninho (Inter de Limeira), Tessio e Marcão (Juventus-SP), Danilo (Sport de Belém) e Jota (Cordino-MA) e trouxe de volta o lateral esquerdo Diego Prates que estava emprestado ao Flamengo de Guanambi.

Mantendo a forma física no Alviverde, o meia Rafael da Granja foi sondado pela direção do Bode para disputar a sequência da competição. O meia está estudando a proposta e deve se pronunciar nos próximos dias.

Como não conseguiu marcar uma partida amistosa contra o Vasco-RJ, o Vitória da Conquista poderá enfrentar o Flamengo de Guanambi, no próximo sábado (29), no estádio Lomanto Junior.