Futebol Interior

0002048090498_img

Flamengo x Botafogo é um clássico que facilmente colocaria 100 mil pessoas no Maracanã em outros tempos. Neste domingo, porém, no retorno de ambos ao “Templo do Futebol”, cuja capacidade atual é de 78.838, após quase três anos apenas 38.853 pagaram para ver o duelo. Números que explicam um estudo recente publico pela Pluri Consultoria, que colocou o Brasileirão como o 31º colocado em ocupação de estádios no mundo.

De acordo com a pesquisa baseada na edição de 2012, o Campeonato Brasileiro teve uma taxa de ocupação média de apenas 38,4% de seus estádios. Números que deixam a competição fora até mesmo do Top 20 entre os principais campeonatos nacionais. Em 2011, o torneio ocupava a 19ª colocação, com 44% da ocupação.

Conforme apontou a Pluri Consultoria, os 61,6% de espaços vazios nos jogos do Brasileirão equivalem a 7,9 milhões de ingressos encalhados durantea competição. Se tais ingressos fossem vendidos, gerariam uma receita bruta direta em torno de R$ 300 milhões aos clubes.

Assim como já fora constatado na pesquisa dos campeonatos com melhores médias de público (relembre aqui o especial “Vergonha Nacional”), o Brasileirão perde bem menos tradicionais no futebol mundial. Entre as quais, estão os campeonatos do Chipre (69% de taxa de ocupação), Suécia (68%), Áustria (67%), Bélgica (64%), Suíça (58%), Noruega (58%) e México (53%).

Assim como já fora constatado na pesquisa dos campeonatos com melhores médias de público (relembre aqui o especial “Vergonha Nacional”), o Brasileirão perde bem menos tradicionais no futebol mundial. Entre as quais, estão os campeonatos do Chipre (69% de taxa de ocupação), Suécia (68%), Áustria (67%), Bélgica (64%), Suíça (58%), Noruega (58%) e México (53%).

Mais uma vez os campeonatos Alemão e Inglês foram os grande destaques do estudo. A Bundesliga e a Premier League tem uma tava de ocupação média de incríveis 95%. Em seguida aparecem a Major League Soccer (Estados Unidos), com 91%; a Eredivisie (Holanda), com 90%; e a Primera División (Espanha), com 93%.

Estádios em más condições, violência, partidas ruins, maratona de jogos, consolidação do sistema pay-per-view… são vários os motivos que contribuem para a baixa presença de público no país. No entanto, estudos recentes da Pluri Consultoria apontam que o ingresso caro é o principal fator para esta “vergonha nacional”

No duelo entre Flamengo e Botafogo, os ingressos mais baratos saíam por R$ 100. Isso em um país cujo salário mínimo é de apenas R$ 678. Ou seja, se comparecer em quatro jogos em um mês, o torcedor gastaria quase dois terços de um salário mínimo. Isso sem levar em consideração outros gastos, como transporte, estacionamento, alimentação, bebida…