Gazeta Esportiva

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O Aparecidense-GO e o massagista Romildo Fonseca da Silva serão punidos judicialmente. Foi o que revelou Paulo Schmitt, procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, nesta segunda. No último sábado, o funcionário do clube goiano invadiu o campo e evitou que a equipe sofresse um gol no final do empate por 2 a 2 com o Tupi-MG. A partida também ser anulada, segundo Schmitt.

“O artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil para o clube. Para o massagista, essa pena pode variar em número de partidas de suspensão”, explicou em entrevista à SporTV. “A possibilidade de se aplicar a anulação da partida é muito grande ”, continuou.

Aos 44 minutos do segundo tempo, Aparecidense e Tupi empatavam por 2 a 2, resultado que classificava a equipe goiana para as quartas de final da Série D. Se marcasse um gol, o time mineiro garantiria a vaga. Até que Ademilson, jogador do Tupi, chutou a bola que ia em direção ao gol, mas teve sua trajetória interrompida pelo massagista.

“A gente vai trabalhar durante a semana na análise das provas, para que a denúncia seja oferecida o mais rapidamente possível e os auditores possam julgar a anulação da partida. O resultado foi impactado diretamente pela atuação de quem não podia e não devia estar ali”, afirmou Schmitt.

Nesse domingo, Romildo Fonseca da Silva, conhecido como ‘Esquerdinha’, já havia classificado a invasão como um “impulso” e pedido a manutenção do resultado.