:: 27/nov/2013 . 15:45
CBF cita investimento em séries C e D do Brasileiro para rebater Bom Senso
Uol
Após a divulgação de um comunicado oficial do Bom Senso FC pedindo mais diálogo por parte da CBF e propondo regras para o Fair Play fiscal e trabalhista no futebol, a entidade emitiu uma resposta. No documento, cita investimentos de R$ 40 milhões nas séries C e D do Brasileiro, para afirmar que sempre esteve comprometida com as demandas dos jogadores.
Mais cedo, o Bom Senso FC comemorou, em nota oficial, a divulgação pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) de uma proposta de Fair Play fiscal e trabalhista para o futebol brasileiro. A união de atletas, entretanto, entende que são necessários mais mecanismos para garantir que os clubes cumpram as regras e, por isso, se reuniu na última segunda-feira com o Secretário Nacional do Futebol, Toninho Nascimento, para apresentar suas propostas.
A principal reivindicação do movimento é a criação de uma agência reguladora independente para fiscalizar o pagamento de salários em dia. A ideia é evitar que os jogadores tenham obrigação de se expor e reclamar formalmente em caso de falta de pagamento, como está previsto na proposta da entidade que comanda o futebol brasileiro.
Pela ideia do Bom Senso FC, os clubes seriam obrigados a apresentar à agência, todo mês, comprovantes do pagamento de salários e das demais verbas devidas aos atletas e funcionários. A não apresentação dos documentos implicaria em falta de pagamento, passível de penalidades. O clube que não saldasse suas dívidas ficaria impedido de contratar novos jogadores.
As penalidades sugeridas ficam ainda mais duras: se a dívida não for saldada no final do ano, o clube ficara impedido de disputar competições no ano seguinte, e teria rescisão automática de todos os contratos de jogadores, arcando com as verbas rescisórias e demais valores devidos. Na proposta do movimento, também é considerado salário o direito de imagem, limitado a no máximo 20% da remuneração total do jogador.
Copa São Paulo 2014: Tabela e Regulamento
Futebol Bahiano
No final da tarde desta terça-feira, a Federação Paulista de Futebol (FPF) lançou oficialmente, a tabela e o regulamento da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2014. Com início no dia 03 de janeiro (sexta-feira) e término no dia 25 de janeiro (aniversário da cidade de São Paulo), a competição contará com 104 clubes, divididos, em 26 sedes espalhadas no interior e na capital do estado de São Paulo.
A grande novidade nesta 45ª edição da Copinha é a presença do clube japonês Kashiwa Reysol. Fundado em 1992, o clube já recebeu grandes craques do futebol brasileiro, como Careca, César Sampaio e Muller. Atualmente, o elenco profissional do Kashiwa, que tem o ex-meia do São Paulo Jorge Wágner, é comandado pelo brasileiro Nelsinho Baptista, que fez sucesso no comando de Corinthians e Sport no Brasil.
A presença do clube japonês se dá graças ao patrocínio da competição. A Hitachi, indústria multinacional japonesa, líder em produtos eletrônicos, não só particionará a Copinha, como dará o nome a competição.
O Bahia ficou no Grupo U, sediado em Ilha Bela (SP). O Tricolor terá como adversários na fase de classificação a Portuguesa, Arapiraquense (AL) e o Comercial (SP).
O Vitória caiu no Grupo Y, sediado na cidade de Guarulhos (SP). O Rubro-Negro enfrentará Flamengo de São Paulo, Imagine (TO) e Juventus (SP) na primeira fase.
Já o Fluminense de Feira, terceiro representante baiano na Copinha, estará no Grupo H, ao lado do Palmeiras, São Carlos (SP) e Piauí. O Touro ficará sediado em São Carlos (SP).
Camaçari vira o pesadelo da FBF
Tribuna da Bahia
Não houve acordo entre os advogados do Camaçari e o Diretor Jurídico da Federação Bahiana de Futebol na audiência realizada ontem, pela manhã, na 25ª Vara Cível de Salvador, no Fórum Ruy Barbosa. O clube do Polo Petroquímico processou a FBF arguindo “erro administrativo” na disputa do Campeonato Baiano de 2012 – não puniu, tirou os pontos do Juazeiro pela escalação do zagueiro Jarbas, suspenso pela 3ª advertência do cartão amarelo – que culminou com o rebaixamento do clube para a 2ª Divisão deste ano.
A pretensão do Camaçari no processo contra a FBF, através dos advogados Matheus Farias Santos e Josinel de Oliveira dos Santos não poderá ser mais atendida pela justiça, que era a sua manutenção na 1ª Divisão do Campeonato Baiano de 2013, que já foi disputado e ganho pelo Vitória. Por isso, não houve acordo na audiência de conciliação de ontem pela manhã no Fórum Ruy Barbosa, e agora cabe ao Juiz da 25ª Vara Cível, Manuel Carneiro Bahia de Araújo, dar a sentença do processo movido pelo clube do Polo Petroquímico.
Representada pelo seu vice-presidente e diretor jurídico, a Federação Bahiana de Futebol, o advogado Manfredo Lessa, disse na audiência que não tinha nenhuma proposta a apresentar. Como não existem mais provas a apresentar, testemunha a ouvir, cabe agora ao Camaçari aguardar a sentença do Juiz Manuel Carneiro Bahia de Araújo. Como a validade do Campeonato Baiano de 2012, ganho pelo Bahia, não foi questionada no processo, e o Camaçari não pode mais disputar a 1ª Divisão de 2013, que foi ganha pelo Vitória, cabe apenas uma ação indenizatória contra a Federação, caso o clube ganhe o processo movido na Justiça Comum.
“Vamos aguardar a decisão do juiz, mas o Camaçari luta pela indenização de tudo aquilo que deixou de ganhar ao ser alijado da 1ª Divisão deste ano. Não podemos falar em valores, mas é um longo cálculo a ser feito”, disse o advogado do Camaçari à reportagem da Tribuna, Matheus Farias Santos, numa indenização que pode ser milionária e inédita no futebol da Bahia.
Em 2012, o Camaçari entrou com um recurso no TJD – Tribunal de Justiça Desportiva da FBF, alegando, através de cópias das súmulas, que o Juazeiro jogou uma partida irregular, com a escalação do zagueiro Jarbas, que estaria suspenso por três advertências do cartão amarelo. Na época, o Tribunal não acatou a denúncia e mandou arquivar o processo, fazendo com que o presidente do Camaçari, Fernando Lopes, recorresse à Justiça Comum.
Com propostas de clubes do Rio, Nadson pretende continuar no Jacuipense
Bahia Notícias
O atacante Nadson se reapresentará ao Jacuipense na próxima terça-feira (3) para a preparação para a próxima temporada. Ao Bahia Notícias, o jogador afirmou que pretende cumprir o contrato, que tem duração de mais um ano. Nem mesmo interesse de clubes do Rio de Janeiro atraiu o jogador.
“Clubes do Rio de Janeiro me procuraram, que disputam a Série A do estadual. Mas pretendo cumprir meu contrato. Vou me apresentar e ver o que vai acontecer”, disse.
Em 2013, Nadson foi emprestado ao Lagarto, de Sergipe. Na ocasião, o jogador afirmou ter recebido propostas de clubes da Série B e também do Catar.
Juventude segue se preparando para enfrentar o Abrup pelo Baiano Feminino
Por Luciano Pina
Foto Eliezer Oliveira
As jogadoras do Juventude intensificam a preparação para o duelo contra o Abrup, que acontece neste sábado (30), às 16 horas, em Simões Filho. Na tarde de ontem (26), as jogadoras participaram de um treinamento leve no estádio Lomanto Júnior
A única ausência na atividade foi a meia atacante Elly Pires, que está sentindo a panturrilha. A atleta segue em tratamento para ganhar condições de jogo.
Para preparar a equipe, o técnico Claudir terá mais dois dia antes da viagem que acontece na sexta (29), após o Almoço.
O grupo volta ao batente na tarde de quarta (27). A tendência é que seja realizado um coletivo no Lomantão.
Fla e Furacão misturam passado vermelho e preto em final inédita
Globo Esportes
A mistura do vermelho e do preto na final da Copa do Brasil remete a um passado que oscila entre a coincidência e a inspiração. Se hoje os tons são o que resta de união entre Flamengo e Atlético-PR, o passado mostra clubes quase gêmeos em seus principais símbolos: as cores, a camisa e o escudo. O Furacão nasceu em 1924, quase três décadas depois do Flamengo, que já se consolidava como principal Rubro-Negro do país – até por ser da cidade que na época era a capital brasileira. Seria até natural que os paranaenses tivessem os cariocas como norte. Mas a história do Atlético rejeita essa hipótese.
O campeão brasileiro de 2001 surgiu da fusão de outras duas equipes, o América e o Internacional, ambos cansados de ver o Britânia ser campeão – clube que também nascera de uma junção, entre Leão e Tigre. As cores a serem usadas no uniforme renderam muito debate entre os dirigentes na época. Cada um puxava a sardinha para seu lado. O América era vermelho e preto; o Internacional, preto e branco. Com o negro em comum, a decisão caiu sobre o rubro. Nascia o Rubro-Negro paranaense.
Nessa época, o Flamengo já usava o uniforme com listras horizontais, depois de experimentar os modelos “papagaio de vintém”, com quatro quadrados em vermelho e preto, e “cobra coral”, listrado também em branco – além de seu primeiro traje, azul e ouro, logo abandonado pela dificuldade de se encontrar tecido nesses tons. E já havia excursionado pelo Paraná. Em 1914, por exemplo, enfrentou justamente o Internacional. Venceu por 7 a 1 – também aplicou 15 a 0 no Paranaguá e 9 a 1 na seleção de Curitiba.
Coincidência ou não, o Atlético adotou uniforme no mesmo estilo do usado pelo time carioca. Décadas depois, pairam dúvidas sobre a inspiração ou não no Flamengo. É possível encontrar, circulando pela internet, publicações antigas que chegam a tratar as cores como uma homenagem ao clube carioca. A versão costuma ser rechaçada pelos atleticanos.
– Isso não procede. São as cores do América e do Internacional e também da escola de samba do presidente da época – diz Heriberto Ivan Machado, historiador de Atlético-PR, com livros publicados sobre o clube.
É interessante observar que não eram apenas as cores e o desenho da camisa que uniam os dois clubes. O escudo também era muito parecido. Até os primeiros anos da década de 40, o Atlético-PR usou um distintivo nos mesmos moldes do símbolo flamenguista mais tradicional, com listras em vermelho e preto e três letras entrelaçadas no canto superior direito dele. Aí um jogador campeão com o Furacão em 1945, Lolô Cornelsen, resolveu mudar o escudo, conforme ele mesmo contou ao GLOBOESPORTE.COM em reportagem publicada na segunda-feira.
– O clube tinha um escudo igualzinho ao do Flamengo. Era igualzinho. E eu também era flamenguista. Mas aquilo confundia muito. Aí desenhei um CAP com as letras parecidas com as do Flamengo, mas com um escudo redondo, porque não encaixava aquele CAP num escudo igual ao do Flamengo. Fiz redondo, e segue até hoje – contou o ex-jogador, que depois virou um arquiteto e engenheiro de renome mundial.
Em jogo da discórdia, Ponte Preta defende vantagem contra o São Paulo na Sul-Americana
r7
Ponte Preta e São Paulo finalizam nesta quarta-feira (27) um confronto que começou há 20 dias e foi jogado na maior parte do tempo fora do gramado.
Desde que a Ponte Preta foi definida como sua rival na Copa Sul-Americana, o São Paulo exigiu que o segunda partida não fosse no estádio Moisés Lucarelli, cuja capacidade é inferior aos 20 mil espectadores exigidos no regulamento da competição.
O jogo foi, então, marcado para Mogi-Mirim, distante 60 km de Campinas. A Ponte até conseguiu um laudo da Polícia Militar liberando o seu estádio para mais de 20 mil pessoas, mas o documento não foi aceito pela Conmebol.
Se perdeu nos bastidores, a Ponte Preta tem grande vantagem para se classificar para a final da competição. O time campineiro venceu o jogo de ida por 3 a 1 e pode até perder por 2 a 0 para ficar com a vaga.
O São Paulo, que foi eliminado por equipes brasileiras nas últimas seis vezes que disputou a Libertadores, pode ver o fiasco se transferir para a outra competição continental. A única alteração em relação à equipe que começou o jogo de volta deverá ser a volta de Douglas no lugar de Lucas Evangelista. Luis Fabiano deve continuar na reserva.
A dúvida na Ponte é o goleiro Roberto, que saiu machucado no Morumbi. Edson Bastos pode substituí-lo.
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