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Quem olhar o ranking da Fifa para analisar as situações de Irã e Nigéria pode se enganar. As duas seleções, que se enfrentam às 16h (de Brasília) nesta segunda-feira, na Arena da Baixada, estão próximas na lista, mas inspiram sentimentos diferentes em seus países. Enquanto os iranianos, 43º colocados, estão pessimistas com a atual equipe, as Super Águias, em 44º lugar, têm a expectativa de se tornarem a melhor geração da história do país africano. O jogo fecha a primeira rodada do Grupo F da Copa do Mundo, que já teve Argentina 2 x 1 Bósnia.

A Nigéria é a atual campeã continental, mas tem um time bem diferente daquele que encantou o mundo na Copa de 1994 e eliminou o Brasil no caminho para a medalha de ouro das Olimpíadas de 1996. Se aquela geração contava com craques como Okocha e Kanu, a atual equipe é mais equilibrada, sem grandes estrelas. Porém, é mais competitiva e disciplinada, o oposto do estereótipo dos times africanos.

No Irã, a situação é diferente. Na equipe atual, apenas seis jogadores atuam em ligas europeias. A grande maioria ainda joga no campeonato doméstico. O próprio técnico da seleção, Carlos Queiroz, é cauteloso ao falar sobre a possibilidade de ir longe na Copa do Mundo.

– Estamos aqui porque um grupo de jogadores e o técnico tinham uma determinação muito forte. Mostramos que é sempre possível sonhar. Esta é a minha seleção, estou no Irã há três anos. Nós jogamos pela paixão. É uma sensação muito boa ter essa entrega, essa felicidade ao trabalhar.