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Fora de pauta, a Confederação Brasileira de Futebol descarta pôr fim aos estaduais, mas estuda padronizá-los e diminuir ainda mais os seus espaços no calendário nacional. A entidade definiu a atual fórmula de disputa do Campeonato Mineiro como a ideal e trabalha para encontrar um formato que deixe todas as suas filiadas satisfeitas. A mudança, ainda em fase inicial de conversas, atenderia a uma demanda dos principais clubes.

A princípio, nem todas as federações teriam de se adequar ao modelo ainda ser definido.

Com apenas 15 datas, o estadual mineiro é apontado como um dos motivos para o sucesso recente de Cruzeiro, bicampeão brasileiro, e Atlético-MG, campeão da Copa do Brasil. A competição entrará neste ano em sua sexta temporada consecutiva com a mesma fórmula.

O campeonato conta com 12 participantes, que se enfrentam entre si em turno único, com os quatro melhores seguindo para as semifinais e os dois últimos colocados rebaixados para a segunda divisão. Na fase seguinte, os classificados fazem confrontos de ida e volta por uma vaga na final. Os vencedores decidem o título também em duas partidas.

A atual fórmula dos mineiros está garantida pelo menos até 2016.

Em seu calendário para 2015, a CBF trouxe como principal novidade o período para a realização de pré-temporada das equipes: de 7 a 31 de janeiro (25 dias). Os estaduais contam com 19 datas reservadas para eles em boa parte dos estados. Na região Nordeste, são 12 por conta da Copa do Nordeste enquanto que, no Norte/Centro-Oeste, 15 em virtude da Copa Verde.

Um dos entraves para a CBF colocar em prática mudanças mais profundas nos estaduais é o receio de deixar insatisfeitas suas filiadas, responsáveis por 27 votos em suas eleições presidenciais – os clubes são minoria, com ‘apenas’ 20.