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robinho

Quarta à noite, friozinho, garoa tão fina quanto gelada… E ainda precisa jogar bola? A vitória por 1 a 0 sobre Honduras foi a mais preguiçosa da nova era Dunga. A seleção brasileira empurrou o jogo com a barriga diante de um público que preencheu menos da metade da capacidade do Beira-Rio e também não primou pela animação. Neymar, recém-chegado ao grupo, com apenas um treino em toda a preparação, entrou no intervalo e, pasmem, a equipe piorou.

Não por causa de sua presença, evidentemente, mas muito pela ausência de Willian e Philippe Coutinho, que participaram apenas do primeiro tempo. A quatro dias da estreia na Copa América, Dunga se preocupou mais em observar quem havia jogado pouco, casos de Casemiro, Douglas Costa e Fabinho, do que com a organização coletiva da Seleção, que foi vaiada no fim pelos 22.305 torcedores (renda de R$ 2.233.125,00). Também teve “olé” para Honduras.

Sem os titulares Luiz Gustavo e Oscar, Dunga usou os últimos amistosos para sanar suas dúvidas. Testou Casemiro e Elias ao lado de Fernandinho, Diego Tardelli e Firmino à frente, Philippe Coutinho e Douglas Costa na armação… Mas não se surpreendam se a vaga ficar com Fred, inscrito de última hora, titular nos dois jogos preparatórios e com atuações convincentes.

Danilo, lateral-direito titular, também corre sério risco de ficar fora da Copa América. Fabinho até teve boa movimentação, mas a execução foi problemática. Tanto que o técnico experimentou por ali o zagueiro Marquinhos, que costumou atuar no setor no PSG. Mistérios que Dunga vai desvendar no domingo, diante dos peruanos, em busca do título que pode começar a apagar a enorme mancha da última Copa do Mundo.