Globo Esportes

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A camisa do Brasil era azul. Quem vestiu amarelo foi a Colômbia. O estádio do Colo-Colo, que costuma ficar preto e branco, ou vermelho nos jogos do Chile, também estava todo amarelo, em tom colombiano. E Neymar? Um cartão amarelo, seu segundo na Copa América, já o tiraria da partida de domingo contra a Venezuela, mas, ao término da partida, o camisa 10 acertou bolada em Armero, se envolveu em confusão com Murillo e Bacca, e acabou expulso. Quanta amarelada…

A Seleção também amarelou? Não. Apenas não foi capaz de superar um adversário que, bem-vindo aos novos tempos, se encontra no mesmo nível e mereceu a vitória por 1 a 0.

Não fosse a placa com o nome da cidade de Santiago no centro do campo, e nada diferenciaria a “cancha” de um estádio colombiano. Com uma torcida enlouquecida, absoluta maioria do público de 44.008 pessoas e gentil no aplauso ao hino brasileiro e no silêncio em respeito a Zito, James, Cuadrado e companhia sentiram-se em casa. Foi a primeira derrota da seleção brasileira nesta nova era Dunga, depois de 11 vitórias consecutivas.

Agora, Seleção terá que definir sua vida na Copa América no próximo domingo. Brasil, Colômbia e Venezuela (que enfrenta o Peru nesta quinta-feira) têm três pontos. Os dois primeiros colocados do Grupo C avançam, além dos dois melhores terceiros do torneio.