Diário de Pernambuco

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O último capítulo dos primeiro centenário do Clássico das Multidões, que chega aos 100 anos exatos na próxima sexta-feira, é tricolor. E um de grande importância. Com um gol polêmico, marcado por Grafite em impedimento, o Santa Cruz venceu o Sport por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Arruda, e com isso precisa apenas de um empate para conquistar no próximo domingo o bicampeonato pernambucano. O quinto nos últimos seis anos. E a história mostra a importância de largar na frente. Nas últimas dez finais em dois jogos, por seis vezes o vencedor do primeiro duelo ficou com a taça na partida de volta. Essa, marcada para o próximo domingo, na Ilha do Retiro

Tricolores e rubro-negros não decepcionaram no primeiro tempo e fizeram um jogo como manda a tradição do clássico e de um jogo de final de campeonato. Equilibrado, pegado, mas também bem jogado e polêmico. Com cada equipe adotando uma forma distinta de buscar vencer o adversário. Os corais, apostando na já conhecida saída em velocidade para o ataque, com Lelê e principalmente Keno, abertos pelas pontas, e no oportunismo do artilheiro Grafite.

Os rubro-negros, na estreia do técnico Oswaldo de Oliveira, com uma postura diferente da mostrada na maior parte da temporada, marcando sob pressão na saída defensiva tricolor e atuando com os setores mais compactados, tendo no chileno Mark Gonzalez seu principal jogador. O resultado dessa mistura foi uma boa etapa inicial, com cada time dominando períodos distintos dos primeiros 46 minutos.

Porém, o melhor momento coral no terço final do primeiro tempo foi decisivo a favor dos donos da casa. Contando, no entanto, com a participação direta da arbitragem. Em dois lances seguidos, o árbitro Émerson Sobral, que tinha restrições da diretoria rubro-negra, foi polêmico. Aos 28 minutos, ao anular gol de Danny Morais, após cobrança de escanteio, alegando falta na origem da jogada. Dois minutos depois, um erro capital.

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