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O presidente do comitê organizador da Eurocopa de 2016, Jacques Lambert, considerou nesta sexta-feira que a “festa” que significa sediar o torneio já está “um pouco arruinada” na França por causa das greves e mobilizações sociais que afetam diversos serviços do país.

“De alguma forma, a festa já está um pouco arruinada porque a imagem que estamos dando do país não é a que queríamos dar”, afirmou Lambert em entrevista à emissora de rádio France Inter.

O organizador da competição reconheceu que o panorama de greves, que afeta principalmente o setor de transportes e a coleta de lixo, “não é a melhor vitrine para a França”, cuja capital, Paris, pretende se candidatar a sede dos Jogos Olímpicos de 2024.

“Indubitavelmente, para nossos amigos estrangeiros que vieram ou que se preparam para vir, não acredito que esta seja a melhor forma de recebê-los”, refletiu Lambert.

A companhia estatal de ferrovias SNCF recomendou a todos os espectadores que antecipem seus planos de deslocamento nesta sexta-feira para o Stade de France, em Saint-Denis, nos arredores de Paris, por causa da greve nos trens.

As portas do estádio abrirão às 18h locais (13h de Brasília), três horas antes do começo da partida de abertura, e a SNCF prevê um trem a cada seis minutos na linha B, e um a cada 10 minutos na linha D, intervalos muito menores que as habituais.