Bahia Notícias

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Primeiro tricampeão baiano, entre 1941 e 1943, o Galícia nem de longe lembra o time que recebeu o apelido “Demolidor de Campeões”. Com cinco títulos estaduais, o clube de Salvador contrasta sua história com uma atual falta de estrutura que não dá sequer um campo de treinamento fixo para seus atletas – o Parque Santiago, CT azulino, passa por reformas por conta do estado de abandono dos últimos anos.

Presidente do Granadeiro desde dezembro, Manolo Muiños confirmou a peregrinação dos jogadores por Salvador e Região Metropolitana, enquanto o campo da sede do clube não dispõe de condições necessárias para as atividades profissionais. “Salvador tem uma carência grande desses espaços. Nosso campo está passando por reformas. E aí temos realmente que alugar campos em alguns lugares. Alguns pagando, como o da Ufba [Universidade Federal da Bahia], do Wet’n Wild também, assim como um campo em Vilas”, explicou, em entrevista ao Bahia Notícias.

Atualmente, a equipe manda seus jogos em Pituaçu. No entanto, a forte atribulação do estádio neste início de ano limita as possibilidade de treino galiciana “Em Pituaçu tem muitos jogos, e um evento nos dias de segunda, então é complicado. Eles estão nos ajudando, mas tem limite por causa dessa utilização muito grande”, pontuou. Atualmente, a banda Harmonia do Samba realiza seus ensaios de verão ás segundas-feiras, enquanto Bahia, Atlântico e o próprio Galícia se revezam nas partidas no local.

Enquanto espera o tempo passar para o CT ficar apto a receber o elenco, o Galícia continua sua saga no estadual. Neste sábado (11), pela terceira rodada da competição, o adversário será o Vitória da Conquista, às 18h30, em Pituaçu. Na classificação a equipe soteropolitana está na lanterna, com apenas um ponto conquistado.