Estadão

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Na teoria, tudo simples. Líder do Grupo 2 com cinco pontos, o Santos precisa apenas confirmar o favoritismo e derrotar o Independiente Santa Fe, da Colômbia, nesta quinta-feira, às 21h45, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, para ficar bem próximo da classificação às oitavas de final da Copa Libertadores. A prática, porém, aponta para um cenário um pouco distinto.

E uma das principais preocupações vem com um fator extra-campo: o falecimento dos pais do meia Rafael Longuine, vítimas de um acidente ocorrido na rodovia BR-376, em Alto Paraná, no noroeste do Paraná, na última segunda-feira. A tragédia abalou o elenco e precisará ser superada dentro de campo, como aponta o técnico Dorival Júnior.

“É um ser humano fantástico, os familiares estavam frequentemente dentro do clube. É uma tragédia terrível e todos estamos muito abalados com o que aconteceu”, contou o técnico. “Mas temos uma partida marcada e não temos como fugir. É uma obrigação nossa estarmos prontos. Eu sei que não é fácil separar esse lado humano do profissional. Mas, de alguma forma, teremos de fazê-lo”.

Dentro de campo, por sua vez, a preocupação vem com a própria qualidade do adversário. E, especialmente, com a rapidez de seus contra-ataques. “Temos consciência do que representa o time do Santa Fe. É uma equipe muito rápida, uma equipe que tem no contra-ataque uma arma mortal”, analisou Dorival Júnior.

Ainda assim, a situação do Santos é favorável. A equipe lidera a chave com um ponto a mais do que o próprio Independiente Santa Fe e o boliviano The Strongest – já o lanterna Sporting Cristal, do Peru, soma apenas 2. E, além de Rafael Longuine, liberado por tempo indeterminado, o time brasileiro terá apenas o desfalque de Zeca.

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