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Wanderson Santos Pereira, 26, zagueiro do Atlético-PR. Natural de Vitória da Conquista, na Bahia, ele já passou pelo Corinthians, sendo indicado por Fábio Carille, hoje técnico do clube alvinegro, jogou no interior paulista, na Paraíba e em Santa Catarina. Bom jogador, nunca teve tanto destaque. Hoje, ostenta números que o colocam como o melhor defesor do Brasileiro após dez rodadas, segundo o Prêmio ESPN Bola de Prata Sportingbet.

Ele disputou cinco dos dez jogos do Nacional e tem nota média de 6,08 na premiação.

Seguro na defesa, ele tem sido um “amuleto” para o time. Com ele em campo, o Atlético-PR venceu quatro partidas e empatou uma. Sem ele, empatou uma e perdeu quatro partidas.

A equipe marcou oito gols quando ele esteve em campo, sendo que dois foram anotados por ele. E sofreu dois, mostrando que a defesa se portou muito bem. Sem ele, o Atlético-PR marcou apenas três gols (abaixo até da média do time no Brasileiro). E sofreu 12 tentos (acima da média da equipe na competição). No geral, o Atlético-PR tem 14 pontos, com quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas. Marcou 11 gols e sofreu 14. Está na 12ª colocação, após um início ruim.

O bom momento de Wanderson é um contraste com o que ele viveu no passado. Revelado pelo Internacional, não teve chances no time profissional colorado.Dispensando, ele ganhou uma oportunidade no Francana, onde jogou a terceira divisão de São Paulo.

Alías, a passagem pelo time iniciou um tour do zagueiro pelo Estado de São Paulo. Passou pelas cidades de Franca, Sertãozinho, São Paulo, Sorocaba e Araraquara, com rápidos intervalos em Montes Claros-MG, Campina Grande-PB e Criciúma-SC.

A chance no Corinthians talvez não esteja na memória de muitos torcedores. É compreesível. Wanderson chegou em 2013, por empréstimo, após se destacar na Série A3 do Paulista, mas não fez teve chances na equipe do então técnico Tite.

O motivo? Logo após chegar sofreu uma lesão no joelho esquerdo e foi operado. Fez todo o tratamento no clube, mas não ganhou chances de jogar. Em 2014, foi para o Treze.

O que deve ser ainda menos conhecido é que Wanderson chegou ao time do Parque São Jorge após ser descoberto por Mauro da Silva (observador técnico) e Carille (auxiliar de Tite). Este último foi até mais importante. Por ser de Sertãozinho, ele avaliou e aprovou a vinda do defensor para o clube paulistano.

A passagem pelo Corinthians terminou sem deixar qualquer marcar. Naquele momento, Wanderson já acumulava experiências no Francana, no Montes Claros e no Sertãozinho. Foi para o Trezer, mudando de Estado, mas ficou somente até o final do ano.