Diário de Pernambuco

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Pernambuco é de novo do Sport. Pernambuco é vermelho e preto da capital ao interior. Adormecido há três anos, o grito de campeão dos rubro-negros voltou a ser ressoado. Desta vez, em Salgueiro, na primeira decisão do Estadual realizada longe da Região Metropolitana do Recife. Na noite desta quarta-feira, no Cornélio de Barros, o Leão encontrou dificuldades para derrotar o Carcará. Bateu o adversário sertanejo por 1 a 0, dando fim a uma campanha que começou ainda em 28 de janeiro num desorganizado campeonato e levantando a taça pela 41ª vez em sua história.

O hiato de 52 dias para a primeira final graças aos sucessivos adiamentos – inegavelmente – ajudou o Sport a evoluir. Mas, a princípio, a postura da equipe lembrou mais a da primeira final com o Carcará, que terminou empatada em 1 a 1, na Ilha do Retiro. Em ascensão no Brasileirão sob o comando do téncico Vanderlei Luxemburgo, que volta a erguer uma taça depois de seis anos, o time leonino demorou para se encontrar em campo. No segundo tempo, melhorou sensivelmente e aproveitou a chance que teve para garantir o título.

Salgueiro e Sport se equivaleram nos primeiros momentos de um jogo tecnicamente fraco, com pouca bola ao chão e ascassas chances de gol. O Carcará, particularmente, atuava mais na força física e nstaigado por uma torcida ensandecida, conduzida pelo torcedor-símbolo Tarcísio da Buzina (com o seu instrumento proibido pela Justiça, virou maestro de uma charanga o estádio).

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