Globo Esportes

Dia 8 de outubro de 2015. Em Santiago, um Chile empolgado pela conquista da Copa América venceu a seleção brasileira na abertura das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018. Exatamente dois anos depois, praticamente tudo mudou nos rivais desta terça-feira, que se enfrentam na arena do Palmeiras, em São Paulo, às 20h30 (de Brasília), pela última rodada da competição. De treinadores e posição na tabela até a expectativa.

Se os brasileiros já estão com a vaga para o Mundial e a primeira colocação confirmadas com uma tranquila vantagem, os chilenos recuperaram uma posição na zona de classificação somente na última rodada.

O Brasil abriu as Eliminatórias comandado por Dunga. Com o antigo treinador, o time passou a conviver com críticas e não conseguiu embalar no torneio, mesmo com apenas uma derrota em seis jogos. Foram nove pontos conquistados (duas vitórias e três empates) e a sexta posição na tabela de classificação.

Quando Tite assumiu, o rendimento da equipe cresceu, e a Seleção conseguiu resgatar o otimismo torcedor com vitórias expressivas, como as goleadas sobre o Uruguai (fora de casa por 4 a 1) e Argentina (3 a 0 em Belo Horizonte).

Dos 50% de aproveitamento de Dunga, o Brasil saltou para 87,7% com Tite, com direito a uma sequência de nove vitórias consecutivas e dois empates. São dez pontos de vantagem para o vice-líder Uruguai.