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Fale com garotos da seleção brasileira sub-17 sobre Romário, Bebeto, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho. Eles sabem quem são, claro, mas só têm a dimensão do que esses jogadores representaram por histórias contadas pelos mais velhos. Ou pelos vídeos na internet que conservam os craques na melhor forma.

Tetra? Penta? As cinco estrelas estão ali, sobre o escudo da camisa que eles vestem aqui no Mundial da Índia, mas eles não viveram, não sentiram, não vibraram. A geração 2000 tinha só dois anos quando o Brasil foi campeão do mundo na Copa da Coreia do Sul e do Japão na decisão contra a Alemanha.

Alemães. Lá vêm eles de novo. E com eles a história de confrontos recentes. Esses, sim, estão fresquinhos na memória dos jogadores da seleção sub-17. Em detalhes. O histórico 7 a 1 na semifinal da Copa de 2014, o maior vexame da história do futebol brasileiro, e a redenção com o inédito ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, na final no Maracanã.

– Eu assisti aos dois jogos. Mas nesse momento a gente só lembra de quando a gente foi campeão, né? Tem que pegar os momentos positivos, para poder atrair para a gente e buscar a vitória – disse o atacante Paulinho, do Vasco, que é destaque da seleção no Mundial.

A seleção brasileira vai enfrentar a Alemanha em Calcutá, domingo, às 12h30 (de Brasília). O vencedor vai pegar Inglaterra ou Estados Unidos na semifinal.