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Em regulamento recente a Conmebol definiu os critérios para licenciamento dos clubes para as competições por ela organizadas: a Libertadores da América e a Copa Sul Americana. Dentre os critérios estão os esportivos, que falam sobre equipes juvenis, comando técnico, implementação de equipe de futebol feminino e outros. A norma de licença define que a partir de 2019 as equipes devem “ter uma equipe principal feminina ou associar-se a um clube que a tenha”.

O documento cita também que os clubes precisam ter “pelo menos uma categoria juvenil feminina ou associar-se a um clube que a tenha”. Nos casos, os clubes devem providenciar além da criação, a manutenção e suporte técnico, equipamentos e infraestrutura para o desenvolvimento das equipes em plenas condições. Ambas as equipes devem disputar competições regionais ou nacionais.

Os clubes que não estiverem dentro dos critérios da Conmebol estão sujeitos a punições que podem variar de advertência, multa econômica, suspensão temporária, cancelamento ou indeferimento da licença, dentre outras. A sanções podem ser aplicadas por conta de descumprimento de um ou vários critérios e também por descumprimento do processo, que pode ser por entrega irregular de documentos comprobatórios.

O LANCE! entrou em contato com os clubes da série A do Brasileirão 2018 que ainda não estão regularizados, em busca de informações sobre o andamento do planejamento de criação de equipes femininas. Dos oito que não possuem equipes, apenas cinco responderam sobre o planejamento. Em grande maioria, as equipes estão estudando a implementação, mas não tem um planejamento contrato.