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A segunda-feira era de folga para a seleção brasileira, com todos liberados e sem qualquer atividade programada. Ainda assim, mesmo de longe, Tite movimentou peças e alterou funções de craques como Neymar e Messi em um esquema que envolve milhões. De dólares e de pessoas. O cenário não era o campo, mas a campanha de um dos patrocinadores dos atletas e da CBF.

Ainda que o técnico rejeite rótulos e superpoderes, sua influência em todos os campos da seleção brasileira é cada vez mais clara. Seu comando no vestiário é nítido. E quando uma situação externa ameaça seu discurso junto ele também se posiciona. Foi assim nos últimos dias.

A Mastercard resolveu alterar uma campanha publicitária global após críticas do treinador no último fim de semana, em entrevista coletiva realizada em Liverpool, antes do amistoso entre Brasil e Croácia.

Com discurso firme e citando a empresa, Tite criticou a opção de doar pratos de comida a pessoas com fome apenas em caso de gols de Neymar e Messi durante a Copa do Mundo. Os dois são embaixadores da operadora de cartão de crédito.