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A passada larga dada pelo Cruzeiro nas oitavas de final da Libertadores não foi produto de um ou outro jogador. Foi um salto coletivo, de todos. Da segurança de Fábio, passando pela postura consciente dos defensores, ao brilho dos homens de frente, sem se esquecer, claro, da estratégia de Mano Menezes, cada um cumpriu seu papel. A Raposa se impôs frente ao Flamengo e leva para o Mineirão, no duelo do dia 29, uma vantagem de 2 a 0 sobre os cariocas.

A qualidade do elenco ganhou um combustível a mais graças ao planejamento de Mano, que poupou os titulares na rodada passada do Brasileiro. Não era garantido o retorno em campo, contra o Flamengo. Mas, segundo Mano, era o mais correto a fazer. A convicção do treinador tem de prevalecer na estretégia de jogo.

Além da vantagem no placar, surgiu o cenário perfeito para o Cruzeiro de Mano. O comprometimento defensivo e as linhas próximas criando dificuldades para o Flamengo não controlar o jogo. O comando foi celeste. Quando exigido, o camisa 1 Fábio, mais uma vez, passou confiança. Na zaga, Dedé rebateu 14 bolas. Os laterais Egídio e Edílson desarmaram 4 e 3 vezes, além de 8 e 7 rebatidas, respectivamente. Lucas Silva roubou três bolas – números do Footstats.