Gazeta Esportiva

Pela primeira vez em dez anos, nem Cristiano Ronaldo nem Messi levaram o prêmio de melhor do mundo. O croata Luka Modric quebrou a hegemonia dos dois e foi eleito, nesta segunda-feira, o vencedor do prêmio The Best, da Fifa. Com 29% dos votos, ele superou o português, que não compareceu ao evento, e ficou em segundo com 19%, e o egípcio Mohamed Salah, terceiro colocado com 11%.

O jogador do Real Madrid se tornou o primeiro atleta de seu país a ganhar a honraria. Em 1998, Davor Suker ficou na terceira colocação, atrás de Zinedine Zidane e Ronaldo “Fenômeno”, depois do país do leste europeu ter ido para a semifinal da Copa do Mundo.

O camisa 10, que foi eleito o melhor jogador do Mundial da Rússia, ajudou a Croácia a chegar na final do torneio de seleções. Ele disputou todas as partidas da campanha, inclusive as prorrogações contra Rússia, Inglaterra e Dinamarca, e converteu as duas cobranças que teve nas disputas por pênaltis. O meia ainda balançou as redes nos triunfos sobre a Argentina por 3 a 0 e sobre a Nigéria por 2 a 0.

O atleta de 33 anos ainda foi um dos principais nomes da conquista da terceira Liga dos Campeões consecutiva do Real Madrid e ainda levantou o troféu de campeão do Mundial de Clubes. Modric, que também foi eleito o melhor jogador do futebol europeu pela Uefa, marcou dois gols e deu oito assistências em 43 jogos pelo clube merengue.

Durante a premiação, os torcedores do Peru foram eleitos os fãs da temporada por sua festa na Copa do Mundo.Já o prêmio de Fair Play foi para Lennart Thy, que se declarou inapto a jogar porque foi doar sangue para pacientes com leucemia.