Globo Esportes

A consultoria inglesa “Deloitte” divulgou nesta quinta-feira o “Football Money League”, estudo anual sobre os clubes mais ricos do mundo. E com uma novidade: o Real Madrid voltou ao topo da lista pela 12ª vez em 22 anos ao se tornar o primeiro a superar a barreira dos € 750,9 milhões (R$ 3,2 bilhões na cotação atual) em faturamento.

O período de análise é a temporada 2017/18, encerrada há oito meses. Na última lista, o líder era o Manchester United, que caiu para a terceira colocação mesmo tendo voltado a disputar a Liga dos Campeões. O Barcelona subiu uma posição e é o segundo.

O “Football Money League” avalia três tipos de receitas: matchday (ingressos para a temporada e bilheteria); direitos de transmissão (incluindo participações em ligas, copas e competições europeias); e comercial (marketing, patrocínios e outros).

Os direitos de transmissão permanecem como a maior fonte de renda dos clubes em geral, com 43%, comparados aos 40% de comercial e 17% de matchday.

No caso do Real Madrid, no entanto, a maior receita veio do comercial (47%), seguido de direitos de transmissão (34%) e matchday (19%). O clube atingiu números recordes, mas o estudo aponta que a saída de Cristiano Ronaldo, ícone em campo e fora dele, ainda deve surtir efeitos.