O Estadão

A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior entre São Paulo e Vasco, às 15h30 desta sexta-feira, tem “cara” de decisão profissional. Na quinta, a Federação Paulista de Futebol promoveu uma entrevista coletiva com os técnicos e os destaques de cada time. O Pacaembu estará lotado, com 37 mil ingressos colocados à venda.

Nos bastidores, as diretorias brigaram pela cota de entradas – o Vasco queria divisão meio a meio -, mas o Ministério Público mostrou preocupação com possíveis conflitos entre as torcidas. Os protagonistas são conhecidos: o são-paulino Antony integra o time principal desde o ano passado e o vascaíno Lucas Santos vem sendo observado de perto pelo técnico Alberto Valentim.

São Paulo e Vasco se enfrentarão em uma decisão de Copa São Paulo pela segunda vez na história. A primeira foi em 1992, quando o time carioca venceu nos pênaltis, após o empate por 1 a 1.

O time do Rio ainda tem aquela decisão como referência e espera repetir o título conquistado 27 anos atrás. Um dos heróis foi o atacante Valdir Bigode, artilheiro daquela edição e que se tornou auxiliar técnico do clube. “A gente sabe da história e tenta fazer igual. Queremos repetir, fazer bonito como em 92 e ser lembrado na história do Vasco da Gama”, afirma Lucas Santos. Nesta edição, o time venceu cinco partidas e empatou três.

O São Paulo disputa sua 11.ª final e busca o quarto título (o último foi em 2010). O time quer superar o drama do ano passado, quando foi vice-campeão diante do Flamengo. A equipe soma cinco vitórias e dois empates na edição de 2019. “No ano passado, nós não levamos o título, infelizmente, mas aquela derrota serviu de aprendizado. Ajustando os detalhes, o título pode vir”, planeja Antony.