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A CBF já traçou um plano de reduzir em duas datas os Estaduais para o próximo ano com o objetivo de acabar com os conflitos com jogos da seleção brasileira. Essa é uma parte do pacote que o presidente da entidade, Rogério Caboclo, prepara para sua gestão que começa na próxima terça-feira. Há ainda resistência da Ferj (Federação do Rio de Janeiro).

A posse do dirigente está marcada para o dia 9 de abril em evento na CBF quando ele assumirá de fato a entidade. Já vem administrando a instituição já que o coronel Nunes se tornou figura decorativa. Mas há a ideia de lançar algumas ideias e planos em seu primeiro dia como presidente.

Desde o ano passado, a diretoria da CBF conversa com federações estaduais sobre a readequação dos Estaduais. Foi motivada pela posição de setores da Globo que reclamam da falta de atratividade das competições que ocupam três meses da temporada. Além disso, a confederação prometeu acabar com o coincidência de datas de jogos de clubes e da seleção.

Em reunião com as federações, no mês passado, o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, informou que a intenção é reduzir os Estaduais em duas datas. Assim, as competições teriam 16 datas. A maioria dos dirigentes de federações aceitaram a ideia. Uma questão é que contratos das federações com a Globo preveem um número de datas para os campeonatos. Só que é improvável que a emissora rejeite a redução.

Com o Estadual mais forte do país, a Federação Paulista de Futebol indicou que aceita que seu campeonato fique com 16 datas. Há, no entanto, resistência do presidente da Ferj, Rubens Lopes, que se mostrou contrariado na reunião e prometeu lutar contra a proposta.