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A classificação de campeões da Copa Sul-Americana para o novo Mundial de Clubes da Fifa pode ser definido por um torneio curto entre os quatro últimos vencedores da competição. A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) estuda como indicar os seis representantes do continente na primeira edição do torneio mundial em formato inchado, em 2021 — o Conselho da Fifa aprovou em março o Mundial quadrienal com 24 clubes.

Em evento no Rio essa semana o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, disse que quatro das seis vagas devem ficar com os campeões da Libertadores de 2017 a 2020 — a edição 2021 ainda estará em andamento quando ocorrer o Mundial, programado para junho e julho. Grêmio e River Plate (ARG), campeões em 2017 e 2018 respectivamente estariam dentro. Os vencedores de 2019 e 2020 se juntariam a eles, mas ainda faltariam duas vagas, que tem boas chances de ficar com vencedores da Copa Sul-Americana. Isso interessa muito a Corinthians, Botafogo e Fluminense, brasileiros que se mantêm na disputa da edição de 2019.

Há na Conmebol, quem defenda que o ranking da Libertadores seja usado pelo menos para uma dessas duas vagas. Consideram mais justo do que a Sul-Americana, uma competição que tem como participantes, na maioria, times que conseguiram posições intermediárias em seus torneios nacionais. Dominguez, entretanto, acha que o classificado tem que ter conquistado um título continental entre os Mundiais, por isso sua predileção para que essas duas outras vagas sejam dadas a times que levantarem a taça da Sul-Americana.