Terra

As transmissões ao vivo pelo rádio e o acompanhamento dos jogos em tempo real pela internet são até agora as únicas alternativas para o possível buraco na transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro. A situação do momento é de o torcedor precisar recorrer a outras soluções para saber do andamento das partidas.

Ainda não há, pelo menos para esta temporada do Campeonato Brasileiro, outras alternativas para cobrir a lacuna, como redes sociais ou YouTube. Isso só seria possível caso os clubes acordassem individualmente entre si cada um dos contratos.

Embora Palmeiras e Athletico-PR pretendam fechar os contratos restantes, os clubes adotam a postura firme de só assinar com valores considerados adequados. No caso da TV aberta, o time alviverde contesta a forma de divisão do contrato, com 30% do total a ser repassado de acordo com a quantidade de jogos exibidos, algo que é determinado exclusivamente pela emissora.

O Palmeiras, inclusive, elaborou a previsão orçamentária para 2019 sem incluir a cota de televisão nas finanças. O clube estima uma receita de R$ 561 milhões ao longo da temporada.

A Globo também tem se mostrado interessada em resolver o problema e promoveu nas últimas semanas uma nova rodada de negociações com os dois clubes. Uma das preocupações da emissora é diminuir o faturamento com o pay-per-view, responsável por render cerca de R$ 1,4 bilhão no ano passado. Parte desse valor vem da quantidade de pacotes assinados pelos consumidores com as operadores.