Terra

Finalistas da Copa América em 2015 e 2016, Argentina e Chile farão mais uma decisão em 2019. Desta vez o que está em jogo é menos nobre: brigam pelo terceiro lugar a partir das 16h deste sábado, na Arena Corinthians, já pensando no que está por vir.

As duas seleções estão em processo de renovação. O da Argentina mais acelerado em termos de jogadores, mas cheio de incertezas. O técnico Lionel Scaloni, iniciante na função, só está garantido no cargo até dezembro deste ano. Ninguém sabe quem dirigirá Messi e companhia nas Eliminatórias e na Copa América de 2020, da qual o país será sede ao lado da Colômbia.

A atual seleção argentina tem três dos chamados “históricos” – maneira como os hermanos se referem aos atletas que foram vice-campeões do mundo em 2014: Messi, Di María e Aguero. Todos eles passaram um período longe das convocações após a queda para a França nas oitavas de final da última Copa, sendo que os dois últimos só retornaram na lista final para a Copa América. Scaloni, cuja missão é promover uma renovação na equipe, garante que não abre mão da experiência.

No Chile, a renovação caminha a passos mais lentos. A opinião é do técnico Reinaldo Rueda, que citou os resultados pouco expressivos da equipe sub-20 do país nos últimos anos para dizer que há um árduo trabalho a ser feito. A geração bicampeã da América já está passando o bastão: Fuenzalida tem 34 anos, Vidal tem 32, Medel tem 31, Alexis Sánchez e Aranguíz têm 30… Todos titulares.