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Há exatos 25 dias, a seleção brasileira feminina foi eliminada da Copa do Mundo pela França nas oitavas de final. Desde então, não houve qualquer manifestação da CBF a respeito da continuidade ou não da comissão técnica que há está há dois anos no comando – quatro na somatória final, considerando que o técnico Vadão assumiu a equipe em 2014, ficou até 2016, depois voltou em 2017.

A reportagem cobrou um posicionamento da entidade máxima do futebol a respeito do futuro da seleção e recebeu a seguinte nota: “A CBF está internamente trabalhando e planejando os próximos passos das Seleções Femininas. No momento oportuno vamos divulgar.”

O plural empregado aí é porque assim como não há definição a respeito da seleção principal, as seleções de base femininas também estão aguardando seus próximos rumos. Só que isso desde setembro do ano passado, quando o técnico Doriva foi demitido. Ou seja, há 10 meses, a seleção sub-17 e a seleção sub-20 estão sem técnico.

No caso da principal, a espera soma apenas dias, não meses. Mas já é bastante longa se considerarmos o contexto de seleção brasileira. Por exemplo, a seleção masculina recebeu a confirmação da permanência de Tite no cargo antes mesmo da final da Copa América. No ano passado, o mesmo aconteceu durante o Mundial, quando a CBF fez a proposta da renovação para o treinador antes da definição sobre os rumos do Brasil no torneio.

Mas nada foi dito publicamente até agora a respeito da permanência ou da saída do técnico Vadão do cargo. A reportagem apurou que houve uma reunião de avaliação do desempenho da seleção na Copa do Mundo que aconteceu na sede da CBF na semana após a final do torneio. O técnico esteve presente lá e passou a semana no Rio de Janeiro. No entanto, oficialmente, a entidade não informa qual foi a avaliação que ela fez sobre o trabalho do treinador e de sua comissão. O “balanço foi feito internamente”, segundo a confederação.

Enquanto isso, saíram notícias a respeito de uma possível sondagem do presidente Rogério Caboclo com relação à ex-técnica dos Estados Unidos, a sueca Pia Sundhage, bicampeã olímpica. Isso também não foi confirmado oficialmente pela CBF.