Da Redação

A dança da cadeira dos técnicos voltou a agitar o futebol brasileiro. Em menos de 24 horas foram registradas quatro saídas de treinadores de Série A. A quinta-feira começou o pedido de demissão de Cuca no São Paulo. No fim do dia, Rogério Ceni deixou o cargo no Cruzeiro. Na manhã desta sexta-feira foi a vez de Zé Ricardo ser demitido do Fortaleza. Em seguida, Oswaldo de Oliveira não resistiu à pressão e saiu do Fluminense.

Esta é apenas a terceira vez que isso acontece em um período tão curto na era dos pontos corridos (desde 2003). Os outros dois momentos de alvoroço em tão pouco tempo aconteceram em 2010 e 2015. Em 2010, Silas (Grêmio), Estevam Soares (Ceará), Ricardo Silva (Vitória) e Toninho Cecílio (Prudente) deixaram o cargo entre 8 e 9 de agosto. Já em 2015 quatro comandantes deixaram seus clubes entre 16 e 17 de setembro: René Simões no Figueirense, Enderson Moreira no Fluminense, Julinho Camargo no Goiás e Eduardo Baptista no Sport.

No dia 8 de agosto de 2010, Silas foi demitido do Grêmio depois de perder para o Fluminense no Brasileirão. A sequência de oito jogos sem vencer foi o principal motivo para a demissão do técnico do Imortal. Na manhã do dia seguinte, o Ceará resolveu tirar Estevam Soares do cargo depois do tropeço diante do lanterna Atlético-GO, em casa. Durante a tarde dia 9 de agosto, o Vitória demitiu Ricardo Silva após uma sequência de quatro derrotas seguidas no Brasileirão daquele ano. O Rubro-Negro agiu rápido e contratou Toninho Cecílio, que estava no Prudente.

No dia 16 de setembro de 2015, Enderson Moreira sucumbiu ao cargo no Fluminense após sofrer goleada sofrida de 4 a 1 para o Palmeiras. A sequência de sete jogos também pesou na decisão pela saída do treinador do Tricolor das Laranjeiras. Na madrugada do dia 16 para o dia 17, René Simões não resistiu à derrota no clássico contra o Avaí e deixou o Figueirense. Ele deixou o clube catarinense com um jejum de cinco partidas sem vitória.

Na tarde do dia 16 de setembro de 2015, o terceiro técnico a cair foi Julinho Camargo no Goiás. Ele deixou o cargo após a derrota para a Ponte Preta. No fim do dia, Eduardo Baptista deixou o comando do Sport para assumir o Fluminense, que havia demitido Enderson no dia anterior. Eduardo deixou o clube pernambucano após um longo período de 592 dias à frente do comando.