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Os donos do Alavés, clube da primeira divisão espanhola, desenvolvem há alguns anos um plano de expansão global e atualmente mapeiam o futebol brasileiro em busca de um clube para adquirir. Fundado em 1921, o time da cidade de Vitória, se reestrututou em 2011, quando o Saski Baskonia – uma das principais equipes de basquete da Europa – assumiu o controle do time local, que mantinha dívida de 20 milhões de euros e jogava a terceira divisão.

A partir daí, o clube foi acumulando bons resultados esportivos e financeiros e passou a realizar negócios no exterior com o objetivo de desenvolver possíveis reforços. Atualmente, o Alavés é proprietário do NK Istra, da primeira divisão da Croácia e do Kagoshima United, da terceira divisão japonesa.

Agora, o clube que disputa a elite espanhola pela 15ª vez, pretende expandir seu negócio para a América do Sul, especialmente para o Brasil. “Ainda estamos em um processo inicial de mapeamento. Não temos condições financeiras de comprar um clube grande do Brasil, mas buscamos uma equipe em desenvolvimento que nos ajude a desenvolver jovens atletas”, explicou Mikel Bárcena, diretor do Grupo Baskonia – Alavés, durante visita de PLACAR pelos clubes do País Basco, região ao norte da Espanha.

Segundo o dirigente, a tendência é buscar parcerias com clubes da segunda ou terceira divisões do Brasil. O Alavés é atualmente o 14° colocado da Liga Espanhola e conta com apenas um brasileiro no elenco, o zagueiro Rodrigo Ely.

Não se trata de uma fórmula inédita. A empresa austríaca Red Bull mantém três times de futebol ao redor do globo: o Salzburg, na Áustria, o Leipzig, na Alemanha, além de duas equipes no Brasil (RB Brasil e o Bragantino). Outros clubes europeus, como Manchester City, também tem equipes-satélite na América do Sul.