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:: 26/mar/2020 . 16:29

Federação Bahiana suspende atividades até 1º de abril; TJD fecha as portas sem prazo para voltar

G1

A Federação Bahiana de Futebol (FBF) anunciou que paralispu as atividades até o dia 1º de abril por conta da pandemia de coronavírus. Em nota, a entidade divulgou que os funcionários foram orientados a fazer “home-office”, ou seja, trabalhar de casa. Os atendimentos aos filiados e demais interessados serão realizados através dos e-mails dos departamentos.

Além da FBF, o Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) também paralisou as atividades, mas por prazo indeterminado. Todas as sessões de julgamento e os prazos processuais em curso foram suspensos.

O Campeonato Baiano foi suspenso. Os clubes dispensaram os jogadores e as comissões técnicas para evitar a propagação do COVID-19. Ainda não há prazo para a retomada das partidas oficiais de futebol.

Clubes consultam, e Globo avisa ser contra volta do mata-mata ao Brasileiro

Terra

Consultada por pelo menos quatro clubes que estão discutindo como fica o Brasileirão com a interrupção do futebol por causa da pandemia do Coronavírus, a Globo deixou claro que não vê como positiva um possível retorno do mata-mata no Campeonato Brasileiro. A questão financeira é o principal ponto apontado pela emissora carioca.

Segundo apurou o UOL Esporte, a Globo acredita que o mata-mata resulte na queda de arrecadação de pay-per-view e faturamento para os clubes em todos os sentidos, já que o retorno desse formato diminuiria o número de jogos para a grande maioria dos times. Se o formato de 2002 retornasse, por exemplo, com um turno e três mata-matas, seriam 24 datas contra 38 – uma redução de 176 partidas. Para a Globo, também seria ruim, já que o pacote publicitário do futebol para este ano já previa um campeonato de 38 rodadas.

No entanto, a Globo não tem o assunto como prioridade ainda, até pela questão da Covid-19. A emissora tem sido consultada por federações e clubes, mas espera que as entidades resolvam a questão. Para alguns campeonatos estaduais, a Globo já garantiu que pagará cotas completas mesmo caso eles sejam cancelados, como Gaúcho, Mineiro e Baiano.

Seleção feminina usa tecnologia para driblar isolamento durante a pandemia de coronavírus

Globo Esportes

Para driblar o confinamento provocado pela pandemia do coronavírus, a seleção feminina de futebol aposta na tecnologia. Na última sexta-feira, a técnica Pia Sundhage deu início a uma série de reuniões por videoconferência com membros da comissão técnica e com jogadoras para tentar diminuir o impacto do período sem treinos e jogos.

– Fizemos uma reunião com toda a comissão técnica, para manter a rotina de trabalho. As palavras-chave são atuar em conjunto, manter o foco e acompanhar as atletas. Faremos reuniões técnicas e táticas com elas e também teremos alguns encontros virtuais focados nos aspectos físicos e mentais – afirmou Pia em entrevista no site da CBF, após a primeira reunião virtual.

O planejamento da comissão técnica é se reunir de duas a três vezes por semana, às vezes com mais de um encontro por dia, já que também é necessário adequar os horários com os fusos das jogadoras que atuam no exterior. Na última segunda-feira, foram realizadas três videoconferências, com grupos que variavam de seis a dez jogadoras. Mas também haverá reuniões menores, com trios, duplas ou até mesmo individuais. O próximo encontro à distância está marcado para esta sexta-feira.

A ideia de usar a tecnologia para compensar o afastamento compulsório foi aprovada por quem já participou das conversas.

– Acho que são muito importantes essas reuniões, vai dando espaço para a gente poder interagir mais, e todo mundo poder se ajudar – comentou a atacante Cristiane, do Santos.

– É importante esse contato com a seleção, todo mundo poder conversar, todo mundo poder se ajudar, nem que seja por vídeo, porque no final vai contribuir bastante – observou a meia Andressa Alves, que joga na Roma mas retornou ao Brasil no início da pandemia.

Por vídeo, Pia pode debater com as atletas questões táticas da equipe e avaliar os últimos amistosos – derrota para a França, a única do Brasil sob o comando da treinadora sueca, e empates com Holanda e Canadá, no início de março, na França. Os encontros virtuais servem, ainda, para a comissão técnica administrar, mesmo que à distância, como as jogadoras estão mantendo a forma durante a quarentena.

– A reunião está durando uma horinha cada grupo, eles têm procurado conversar, perguntar como nós estamos, como a gente está tentando se virar com tudo isso em relação aos treinos. Cada uma vai passando o que está conseguido fazer, o que tem tentado, já que a gente não tem tanto espaço para fazer. Não podemos sair de casa, algumas meninas têm limitação de material, então a gente vai tentando – relatou Cristiane, em vídeo enviado por sua assessoria de imprensa.

A pandemia da Covid-19 causou o cancelamento de todos os amistosos previstos para a data Fifa de abril. O Brasil iria enfrentar a Costa Rica, dia 8, em San José, e os Estados Unidos, dia 14, na Califórnia, no que seria o teste mais forte da equipe antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que acabaram adiados.

Enquanto aguardam que a vida e, consequentemente, os esportes voltem ao normal, as jogadoras da seleção seguem a rotina dos milhares de atletas de elite em todo o mundo: tentam se manter em forma, do melhor jeito possível.

– Os próximos passos vão ser outras reuniões individuais para falar sobre tática, e sobre os jogos que a gente fez na França. É um momento difícil para todo mundo, mas a gente tem que tentar fazer o que dá. O que não dá é para a gente ficar parado, porque quando isso passar e voltarem os campeonatos, vai ser bem complicado – disse Andressa Alves, também via assessoria.

Clubes da Série B decidem dar férias e reduzir salários

Terra

Os 20 clubes do Campeonato Brasileiro da Série B anunciaram em conjunto nesta quinta-feira as medidas para diminuição dos gastos durante a paralisação do calendário do futebol pela pandemia do novo coronavírus. Os dirigentes das equipes decidiram dar férias coletivas de 20 dias aos elencos a partir de 1º de abril e reduzir os salários dos atletas em 25% após esse período.

Os times da Série B tomaram essa decisão após as seguidas negociações entre o Conselho Nacional de Clubes (CNC) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) terminarem sem acordo. A maior divergência entre as duas partes é justamente a possível redução salarial e o tempo de férias coletivas. Quem anunciou a decisão coletiva válida para a Série B foi a Chapecoense, em nota publicada no site.

No entanto, o presidente da Fenapaf, Felipe Augusto Leite, disse ter sido surpreendido pela nota, pois os clubes, a CBF e a entidade que representa os jogadores têm uma reunião marcada para a tarde desta quinta, a partir das 16 horas. “Foi uma decisão precipitada de divulgar essa nota. As férias coletivas devem ser adequadas ao período que a CBF determinar. Estamos procurando discutir com uma unidade, com 46 clubes juntos. O que adianta decidir as férias agoras se podem na semana que vem arrumar uma vacina?”, afirmou ao Estado.

Os participantes da segunda divisão nacional anunciaram que inicialmente os jogadores e funcionários vão ter férias coletivas de 20 dias, prorrogáveis por mais dez. A possível extensão do período de descanso será definida em reunião em 15 de abril, quando os dirigentes vão avaliar o cenário da pandemia. Os clubes querem ainda uma intertemporada de 20 dias antes da retomada das competições.

Coronavírus: Conmebol antecipa pagamento a clubes de Libertadores e Sul-Americana

Globo Esportes

A Conmebol anunciou nesta quinta-feira que os clubes que estiverem disputando neste momento a fase de grupos da Libertadores ou Sul-Americana 2020 poderão solicitar um adiantamento excepcional de até 60% do pagamento dos direitos de participação.

Na tentativa de amenizar os danos pela pandemia do coronavírus, a entidade permitirá que os clubes consigam um fluxo de caixa para honrarem os compromissos salariais durante a paralisação do futebol. A Conmebol suspendeu os torneios continentais pelo menos até 5 de maio.

Pela participação na fase de grupos, cada clube tem direito a US$ 3 milhões. O valor disponibilizado pela Conmebol é de US$ 1,8 milhão (cerca de R$ 9 milhões) e envolve Flamengo, Palmeiras, Athletico-PR, São Paulo, Grêmio, Internacional e Santos.

Ao todo, a Conmebol distribuirá US$ 96 milhões aos 32 participantes da fase de grupos. Os 60% desse montante marcam US$ 57,6 milhões.

Na segunda fase da Sul-Americana, a cota de participação é US$ 375 mil. Vasco e Bahia são os brasileiros sobreviventes nessa fase, e os 60% correspondem a cerca de R$ 1,1 milhão.

– Situações como essa exigem respostas rápidas e excepcionais, com o objetivo tanto de preservar a saúde da grande família do futebol sul-americano quanto para reduzir, na medida do possível, o impacto econômico da interrupção das competições – afirmou Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol ao site da entidade.

Os clubes que quiserem se valer da antecipação precisarão acionar a respectiva entidade nacional. No caso dos brasileiros, a CBF.

Presidente do Bahia de Feira garante salários e comenta decisões da FBF: ‘nós iremos acatar’

Bahia Notícias

Alguns times baianos estão passando dificuldades com a crise provocada pela suspensão das competições. Mas, o presidente do Bahia de Feira, Jodilton Souza, gravou um vídeo para as redes sociais do Tremendão dizendo que os jogadores e funcionários vão receber seus salários normalmente e que está confiante de que as coisas serão normalizadas em breve.

“Encarando essa situação atípica que está vivendo o estado, o país e o mundo, nós temos um compromisso com nossos atletas”, declarou o presidente do clube. “A nossa equipe hoje tem contrato conosco há mais de dois anos e nós iremos honrar esse contrato na forma dos pagamentos que foram definidos, não só dos atletas profissionais, como da comissão técnica e corpo administrativo”, afirmou Jodilton.

O presidente ainda contou que o time continua se exercitando de casa e que estará preparado para quando as atividades retornarem. “Nós estamos hoje ao lado da Federação Baiana, temos a certeza que qualquer definição que venha ter no futuro será de benefício e nós iremos acatar”, acrescentou dirigente.

Ele ainda falou que os patrocinadores do clube, entendendo a situação atual, tem mantido o compromisso de apoiar o Bahia de Feira. As atividades com a equipe foram suspensas desde o dia 17 de março.

“Vamos aguardar o futuro e esperar que logo logo nós possamos encontrar uma solução”, completou Jodilton.

Flamengo lidera lista de clubes mais valiosos da América

Terra

Brasileiros e argentinos compõe a lista dos 10 clubes mais valiosos da América, de acordo com o site transfermarkt. Flamengo, Palmeiras, Grêmio, São Paulo, Corinthians e Internacional são os representantes do Brasil, enquanto River Plate, Boca Juniors, Vélez Sarsfield e Racing estão do lado argentino.

O Flamengo, que encabeça a lista, possui um valor de mercado estipulado em mais de 150 milhões de euros (R$ 820 milhões). Parte do sucesso econômico do Rubro-Negro advém da boa gestão financeira, que teve início em 2013, sob a gestão do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello.

O segundo clube mais valioso da América é o River Plate, campeão da Libertadores em 2018 e vice no ano passado. O clube argentino conta com o patrocínio da Turkish Airlines, uma das mais antigas companhias aéreas do mundo. O contrato irá render aos argentinos cerca de 5 milhões de dólares (R$ 25 milhões) anuais, durante três anos. Ou seja, a equipe irá arrecadar ao final do contrato 15 milhões de dólares (R$ 45 milhões). No entanto, o clube gasta mais do que pode, de acordo com seus balanços financeiros.

O primeiro clube que não é brasileiro ou argentino na lista é o Junior de Barranquilla, que aparece em 26º. Na lista dos 50 primeiros colocados, outros brasileiros que aparecem na lista são: Santos (11), Atlético-MG (14), Fluminense (17), Vasco (18), Athletico-PR (21), Bahia (24), Botafogo (28), Red Bull Bragantino (29), Coritiba (37), Goiás (40), Cruzeiro (42), Ceará (43), Sport (44) e Fortaleza (48).

Confira, a seguir, os dez clubes mais valiosos da América
1º-Flamengo, valor de mercado: 151,20 milhões de euros (R$ 820 milhões)
2º-River Plate, valor de mercado: 138,60 milhões de euros (R$ 758 milhões)
3º-Palmeiras, valor de mercado: 122,50 milhões de euros (R$ 667 milhões)
4º-Grêmio, valor de mercado: 121,50 milhões de euros (R$ 662 milhões)
5º-Boca Juniors, valor de mercado: 112,55 milhões de euros (R$ 612 milhões)
6º-São Paulo, valor de mercado: 89,70 milhões de euros (R$ 486 milhões)
7º-Corinthians, valor de mercado: 88,55 milhões de euros (R$ 481 milhões)
8º-Vélez Sarsfield, valor de mercado: 78,60 milhões de euros (R$ 426 milhões)
9º-Racing, valor de mercado: 69,00 milhões de euros (R$ 377 milhões)
10º-Internacional, valor de mercado: 63,05 milhões de euros (R$ 344 milhões)

Vice-artilheiro do Paulista, Todinho explica boa campanha do Guarani no Estadual

MSN

Vice-artilheiro do Campeonato Paulista, Junior Todinho é o destaque do Guarani em 2020. Após boa Série B com o Cuiabá em 2019, o atacante vem ajudando o Bugre a conquistar uma meta difícil no Estadual: superar o Corinthians e brigar palmo a palmo com o novo rico Red Bull Bragantino.

Com seis gols em nove jogos, Todinho é protagonista da boa campanha da equipe do interior, vice-líder do grupo D com 16 pontos, cinco acima do Timão e um abaixo do time de Bragança Paulista.

“Sinceramente foi um momento incrível para mim e todos meus companheiros. Com certeza foi uma experiência que vai ficar marcada na minha memória no resto da minha carreira. Só fico triste pelo fato de que poderíamos ter a torcida presente, o que tornaria tudo mais especial, mas sabemos que no momento não tinha o que fazer. O torcedor mostrou todo o seu carinho por nós e foi muito bom receber isso”, contou.

Sem saber quando voltará a campo por conta da pandemia do novo coronavírus, o atacante conta que está fazendo o possível dentro de casa. “O momento é de se resguardar ao máximo e seguir as recomendações de saúde, claro que sempre tentando treinar dentro de casa também, afinal, não estamos de férias. O clube passou treinamentos específicos para nós fazermos e recomendou as orientações básicas de saúde”, encerrou.

A sociologia do vazio esportivo em tempos de coronavírus

MSN

Na última sexta-feira, 20 de março de 2020, se apagou a última luz na constelação de uma indústria que parecia não ter limites. A suspensão do Campeonato Turco de futebol deixou a agenda mundial de competições em uma penumbra inconcebível há somente duas semanas, quando o ritmo dos torneios de futebol, basquete, futebol americano, beisebol, rúgbi, tênis, críquete, Fórmula 1, motos, rali, vela, ginástica, golfe, natação e esqui alpino cobriam as telas que simbolizam o mais apreciado e inefável que possui o ser humano: seu tempo.

Há duas semanas a oferta que abastecia os consumidores de espetáculos esportivos era de tal magnitude que um indivíduo que se dedicasse as 24 horas dos 365 dias do ano a pular de canal em canal sem dormir e comer morreria de inanição antes de ver tudo: Campeonato Espanhol, Champions, Campeonato Inglês, NBA, NFL, torneios de tênis, Eurocopa, Copa América, Olimpíadas… o coronavírus quebrou a roda do esporte profissional com o mesmo golpe com o qual acabou com o esporte do torcedor. O que a Segunda Guerra Mundial não conseguiu após seis anos de destruição um vírus o fez em dois meses.

“É previsível que se viva com uma grande inquietação, mas não me atreveria a ser pessimista e otimista porque a sociedade tem uma grande capacidade de adaptação”, diz David Moscoso, professor de Sociologia do Esporte na Universidade Pablo de Olavide, em Sevilha. “É como quando se está vendo um canal de televisão, a transmissão é cortada e imediatamente parece que você entra em pânico. A sensação dura alguns segundos. Aparentemente o que as pessoas veem tem um efeito muito importante em sua vida, mas se de uma hora para a outra lhes dão outra coisa se adaptam rápido. Os espectadores precisam preencher seu mundo com as sensações que o esporte proporciona, mas se vêm de outra parte também as consomem. Hoje essa audiência dos espetáculos esportivos preencheu o vazio vendo notícias do coronavírus. Podemos pensar que uma indústria que movimenta dezenas de bilhões se fundamenta em impulsos muito superficiais”.

Acabar os campeonatos, sim ou sim
Imune à crise financeira de 2008, a indústria do esporte de competição engordou em todo o planeta. De acordo com o economista Victor Mathesson, da Universidade de Massachusetts, em 2018 os sete esportes de equipe mais populares (futebol, futebol americano, basquete, beisebol, hóquei no gelo, rúgbi e críquete) geraram 80 bilhões de euros (432 bilhões de reais) anuais, basicamente derivados da venda de direitos televisivos. Na força da indústria estava sua fraqueza. Christian Seifert, vice-presidente da Bundesliga, reconheceu tal fato nessa semana, após uma só rodada de paralisação pela epidemia de coronavírus: “Havíamos criado uma bolha; agora há clubes que podem quebrar”.

“Parece que se não há impacto comercial imediato o esporte-espetáculo não pode funcionar”, diz Moscoso. “É um modelo baseado na previsibilidade e não em circunstâncias fortuitas como as atuais, que questionam a prioridade do negócio frente aos interesses da população”.

Os donos de La Liga (Campeonato Espanhol), Premier (Inglês), Bundesliga (Alemão) e Serie A (Italiano) dizem a mesma coisa: os campeonatos iniciados devem acabar não importa como. Outro fim significaria enfrentar a ruína diante de um acontecimento para o qual não existem precedentes na Espanha, Inglaterra, Itália, França e Alemanha. “Há um caso”, diz Xavier Pujadas, professor de História do Esporte na Universidade Ramón Llull, em Barcelona; “o campeonato de futebol na Polônia foi interrompido sem volta na temporada 1939-1940, pela ocupação alemã. No momento da invasão do exército do III Reich, a equipe que liderava a competição era o Ruch de Chorzów”.

A epidemia não gera somente lucro cessante. Fernando Aguiar, membro do Instituto de Filosofia do CESIC, e especialista em ética experimental e identidade social, acredita que sem futebol a comunidade perde uma referência ética muito importante. “As pessoas que lotam um estádio aos domingos e torcem por seu time, voltam para casa felizes se ele ganha e cabisbaixas se perde, são as mesmas que estão lidando solidariamente com essa crise”, diz Aguiar. “Quem há duas semanas gritava porque haviam marcado um pênalti injusto contra sua equipe, são os mesmos que estão hoje trabalhando em um hospital, distribuindo comida nos supermercados e patrulhando as ruas. Não é verdade que sem futebol aparecerá nosso melhor lado”.

Única saída possível será declarar estaduais nulos e começar Brasileirão

Globo Esportes

A ideia inicial da CBF é retomar todos os torneios paralisados e só então começar o Brasileirão. Disto você já sabe desde a segunda-feira (16), dia seguinte ao anúncio de que os torneios nacionais seriam paralisados e na mesma data em que as federações do Rio e São Paulo paralisaram seus estaduais.

Mas haverá duas questões: as datas e a política. Pelas datas, se o calendário recomeçar em maio ou em junho ou julho ou até em setembro, o único caminho sóbrio a seguir é fazer o Brasileirão e anular os estaduais deste ano. A decisão do Guarany de Sobral dispensar seus jogadores é apenas o primeiro sinal disso.

Se começar em agosto e terminar em fevereiro, sem inversão de calendário, é possível encontrar datas para fazer o Brasileirão corretamente e ainda colocar algumas quartas-feiras de estaduais de 2021 no início do ano que vem.

Mas deve haver um asterisco, como tantos nas listas de campeões do Brasil, e dizer que a temporada estadual de 2020 foi anulada devido ao coronavírus. Não houve campeão.

Nesse caso, a vida começa depois da crise. Com o mesmo dinheiro dos contratos de Brasileirão e com os mesmos elencos que terminaram antes da parada.

Deste ponto de vista, se houver liderança para convencer os presidentes de federações estaduais de que mais importante do que o voto é o futuro, o presidente da CBF, Rogério Caboclo terá liderança para recolocar o futebol brasileiro no prumo.

No fim da crise, a festa. As maiores torcidas do Brasil juntas pelo sonho de ganhar o troféu mais importante do país: o Brasileirão. Será necessário prorrogar a temporada, mas será possível fazer entre agosto e fevereiro um campeonato como se faz de maio a dezembro. Nos mesmos sete meses dos últimos dois anos, quando houve parada para Copa do Mundo e Copa América. Agora, a parada do coronavírus.

Só será preciso um requisito básico para fazer isso: liderança. Não será fácil convencer os presidentes de federações de que os estaduais deste ano devem ser anulados. Mas será necessário.

Vai ser mais fácil manter o campeão brasileiro de 2020 sem asterisco, do que será na Itália, na Inglaterra, na Alemanha, na França e na Espanha.













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