Futebol Interior

Os clubes brasileiros não resistiram à paralisação de mais de 40 dias forçada pelo novo coronavírus e começaram a demitir alguns funcionários.

Sem receitas de bilheteria das partidas e com a fuga de patrocinadores, as diretorias das equipes como Flamengo e Corinthians anunciaram listas de dispensas ou reduções salariais de trabalhadores para tentarem diminuir o impacto financeiro da pandemia.

Essas demissões e mudanças se concentram neste primeiro momento na lista de funcionários e não nos elencos profissionais de futebol. Os jogadores receberam 30 dias de descanso e teriam o retorno aos treinos previsto nesta sexta-feira, mas isso não deve se confirmar.

A maioria das equipes defende a necessidade de deixar os jogadores por mais tempo longe dos centros de treinamento. A rotina das atividades continuaria com os atletas dentro de casa. Enquanto isso, os departamentos de recursos humanos dos clubes vão ter bastante trabalho.

Segundo estudo feito pela CBF ano passado junto com a empresa Ernst & Young, o futebol brasileiro é o responsável por empregar 156 mil pessoas. Um time como o Flamengo, por exemplo, chega a ter quase mil funcionários.

A maioria dessa parcela de trabalhadores são pessoas de salários pequenos e que atuam em funções na jardinagem, cozinha, lavanderia e limpeza.