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Conmebol acredita em volta da Libertadores em setembro, diz jornal

Galáticos Online

Ao que tudo indica teremos a continuidade de Libertadores da América e Copa Sul-Americana em 2020, com retorno previsto para setembro. Ao menos é no que acredita a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), segundo reportagem do diário Olé deste domingo (10).

O períodico argentino apurou que a entidade segue trabalhando com vários planos, e que tem um esboço de calendário para a retomada da competição, que parou após a disputa da segunda rodada da fase de grupos.

O entendimento é que para as 11 datas restantes (quatro da primeira fase + seis de oitavas, quartas e semis + uma da decisão), já incluindo a final em jogo único a ser realizada no Maracanã, no Rio de Janeiro, seriam necessárias pelo menos 15 semanas.

A Conmebol, presidida pelo paraguaio Alejandro Domínguez, vê como improvável que se consigam 11 semanas seguidas com partidas apenas de Libertadores e Sul-Americana – por conta dos campeonatos nacionais de cada país.

Mas a reportagem deixa duas coisas muito claras. A primeira, é a de que a Conmebol também trabalha com a hipótese de a final ser jogada apenas em 2021, em janeiro, se necessário.

E a segunda, a de que não haverá Mundial de Clubes em dezembro, previsto para acontecer o Catar, país-sede da Copa do Mundo de 2020. A competição é organizada pela Fifa.

Presidente da FPF compara situação dos times grande e pequenos durante a pandemia

Futebol Interior

Os efeitos da pandemia de coronavírus afetam todos os setores da sociedade e com o futebol não é diferente. O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, comentou a situação pela qual passa o futebol do estado de São Paulo.

Para o dirigente, tanto os times grandes quanto os pequenos terão de se adaptar à nova realidade e todos serão afetados. “Os grandes clubes podem até ter receita maior, contratos mais generosos, mas suas despesas e compromissos também são muito maiores. Se analisarmos a situação dos clubes que fazem parte do calendário nacional de competições, esses times têm contratos com atletas de mais de um ano de duração. Os menos, como por exemplo 90% da Segunda Divisão de São Paulo, não tinha sequer registrado atletas. Então enquanto essas equipes ficarem sem atividades, seu custo fixo é muito pequeno. É difícil. É um drama. Mas eles não têm folha de pagamento alta”, explicou em entrevista à Revista Veja.

Reinaldo Carneiro Bastos ainda falou sobre a possibilidade de retorno das competições paulistas o mais rápido possível.
“Nós temos apenas seis rodadas por fazer. Dos 16 clubes que disputam o campeonato, em apenas duas rodadas ficam apenas os oito classificados para a próxima fase. Após a terceira data de jogos, sobram apena quatro times. Ou seja, isso simplifica a organização. Mas em todas partidas respeitaremos os mesmos protocolos de saúde. Quando possível, poderemos retomar o campeonato com segurança para todos os envolvidos”, disse.

O dirigente acredita ainda em uma mudança em toda a sociedade, bem como o futebol, após esse período de pandemia.

“O futebol não é exceção. Toda a sociedade está sofrendo e vai se modificar. Estamos todos nos reinventando tanto na parte material, mas também na parte mental”, concluiu o presidente da FPF.

Pesquisa ouve 511 jogadores de SP: maioria quer voltar, mas por necessidade.

Uol

A maioria dos jogadores de futebol do estado de São Paulo apoia a volta do futebol, mas tem como principal motivo a necessidade financeira, e há temor e receio pela saúde em meio à pandemia do novo coronavírus. Esta foi a conclusão de pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Atletas de Futebol do Município de São Paulo (Siafmsp) à consultoria Esporte Executivo. O trabalhou ouviu 511 atletas de times masculinos e femininos das Séries A1, A2 e A3 do Campeonato Paulista – entre os homens, foram ouvidos representantes de todos os clubes que disputam as três divisões.

De 6 a 9 de maio, os jogadores puderam responder se são favoráveis ou contrários à retomada das atividades do futebol. Depois, puderam apontar as razões principais de cada resposta dentre uma série de itens oferecidos, podendo escolher uma ou mais alternativas. O índice de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro é de 4%.

Do total dos entrevistados, 64,2% se disseram favoráveis à retomada do futebol, enquanto 35,8% foram contrários. Entre os que votaram a favor, o principal motivo escolhido (52,2%) foi “preferiria não voltar, mas precisa financeiramente desse retorno”. Atletas também afirmaram que acreditam que haverá uma estrutura montada para preservar sua saúde – 49,4% assinalaram essa opção. Apenas 9,6% afirmaram que “a Covid-19 não é tão preocupante como a sociedade e a mídia têm apresentado”. Os jogadores puderam assinalar mais de uma razão para cada resposta.

Dentre os 35,8% dos jogadores que se posicionaram contra a retomada das atividades, o motivo mais apontado (76,4%) foi “não acredito que haja segurança suficiente para a saúde dos atletas”. 51,7% disseram que, com a pandemia, não é o momento de pensar em futebol. Com salários atrasados, 24,2% afirmaram que se sentem desrespeitados ao serem forçados a enfrentar a doença. 9,6% se dizem pressionados por suas famílias para não retornarem.

O cenário geral da pesquisa mostra temor pela saúde em grande parte dos jogadores, mas um apoio à volta por necessidade financeira. “Ao longo do trabalho, pudemos observar que existe uma clara preocupação com a saúde para a maioria deles. Mas o desamparo de uma profissão com carreira curta e pouco rentável para a maioria faz com que critérios outros para a subsistência, como o financeiro, se sobreponham ao medo da possível contaminação. Temos, ao fim, no futebol, um retrato da sociedade”, diz Vinicius Lordello, CEO da Esporte Executivo.

Apesar da ameaça do coronavírus, futebol europeu avança rumo à retomada

MSN

No momento em que o futebol europeu continua planejando seu retorno, após vários meses sem competições devido à pandemia do coronavírus, muitos casos positivos de COVID-19 foram detectados em diferentes campeonatos, sem que isso implique, por enquanto, em uma alteração dos planos de retomada dos torneios.

Neste domingo, foram anunciados testes positivos em jogadores de clubes da Espanha, Inglaterra e Portugal. Mas esses países parecem dispostos a seguir o modelo da Alemanha, onde a quarentena aplicada a toda a equipe do Dynamo de Dresden (da segunda divisão) devido ao resultado positivo dos exames de dois de seus jogadores, não mudou os planos do futebol profissional alemão para retomar seus campeonatos a partir de 16 de maio, com portões fechados.

“Isso não justifica colocar em dúvida a temporada inteira”, disse o presidente da Liga Alemã de Futebol (DFL) Christian Seifert à rede ZDF no sábado, após o anúncio dos dois testes positivos no Dresden que impedirão o clube de disputar o primeiro jogo da retomada da competição. “Sempre ficou claro para mim que isso poderia acontecer. Estamos no início do plano de retorno”, acrescentou.

No entanto, Seifert alertou que outros casos de COVID-19 podem afetar o desenvolvimento da competição, que deve terminar em 30 de junho. “Você pode atingir um nível (de casos) que o impeça de jogar, isso dependerá do tempo que resta para terminar a temporada”.

A liga alemã prevê um máximo de 300 pessoas autorizadas em cada partida e que as equipes permaneçam confinadas por uma semana antes do reinício. :: LEIA MAIS »

Futebol com cinco substituições, oportunidade de identificar quem realmente é técnico

Resenha na Rede

Chegou a hora! Os treinadores de futebol agora vão ter a real oportunidade de reverter o rumo de uma partida. A International Football Assocation Board (IFAB), órgão que regula as regras do futebol, seguiu a recomendação da Fifa e permitiu que as competições tenham cinco substituições.

Imagine seu time perdendo por 2 a 0 no primeiro tempo e o treinador vai para o intervalo com a oportunidade de mudar cinco peças. Considerando que o futebol conta com 11 jogadores e dez ficam na linha, o técnico terá a chance de mudar praticamente metade do time. Para aquele treinador bom em leitura de jogo, a nova regra será uma mão na roda, mas para o inseguro, será um desespero.

Já pensou, Felipão ter oportunidade de mudar cinco peças quando o Brasil já tomava 5 a 0 no primeiro tempo? A partida poderia ter tido um desfecho menos vexatório.

Acertadamente, para evitar que o jogo seja interrompido várias vezes, cada equipe terá três oportunidades para realizar substituições. Além da autorização de realizar as mudanças ao longo do intervalo da partida. A medida, que é temporária, devido ao retorno das atividades pós pandemia, já está autorizada e será estendida para temporada 2020/2021.

Jogos inesquecíveis: TV Globo vai reprisar grandes partidas de clubes aos domingos

Globo Esportes

Aos torcedores que estão sentindo falta do futebol, uma boa notícia: a TV Globo vai reprisar aos domingos jogos inesquecíveis de clubes brasileiros de diferentes estados. A partir do dia 17, sempre às 16h (de Brasília), será possível rever partidas que ficaram marcadas na história. É uma maneira de matar a saudade enquanto a bola não volta a rolar ao vivo.

A lista de jogos que serão transmitidos no Rio de Janeiro e em São Paulo já está fechada (confira abaixo), mas a iniciativa vai englobar partidas de outros estados também – essas serão definidas ao longo da semana.

Jogos que serão reprisados no RJ:

17/05 – Flamengo 2 x 1 River Plate, final da Libertadores 2019
24/05 – Barcelona-EQU 1 x 2 Vasco, final da Libertadores 1998
31/05 – Palmeiras 2 x 3 Fluminense, Brasileirão 2012
07/06 – Santos 1 x 1 Botafogo, final do Brasileirão 1995
Jogos que serão reprisados em SP:

17/05 – Corinthians 1 x 0 Chelsea, final do Mundial 2012
24/05 – São Paulo 1 x 0 Liverpool, final do Mundial de 2005
31/05 – Deportivo Cali 1 (3) x (4) 2 Palmeiras, final da Libertadores 1999
07/06 – Santos 2 x 1 Peñarol, final da Libertadores 2011

Técnicos veteranos e do grupo de risco terão atenção especial na volta do futebol

Isto É

Com o passar do tempo, os técnicos começaram a dividir o protagonismo no futebol com os jogadores. Continuará sendo assim quando as partidas forem retomadas no Brasil, mas não apenas pelo aspecto esportivo. Afinal, parcela relevante dos treinadores em atividade faz parte dos grupos de risco ao coronavírus. E receberá atenção especial quando os campeonatos começarem, com avaliações mais cuidadosas sobre a condição de saúde.

Apenas na Série A do Campeonato Brasileiro, são cinco técnicos com ao menos 60 anos, idade que baseia a composição inicial dos grupos de risco. São eles: os estrangeiros Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus e Jorge Sampaoli, além de Vanderlei Luxemburgo e Paulo Autuori. Há exemplos em outros campeonatos, como Geninho, à frente do Vitória, com 71 anos. E também de veteranos que estão desempregados, mas podem se recolocar no mercado, como Luiz Felipe Scolari, Abel Braga e Marcelo Oliveira.

Os casos, porém, não se limitam apenas à faixa etária, incluindo pessoas que possuem asma, diabetes, hipertensão e outros problemas de saúde. É o que acontece com Renato Gaúcho, que está com 57 anos, mas passou por cirurgias cardíacas por causa de uma fibrilação atrial, problema bastante comum a ex-jogadores, o que levou, inclusive, o Grêmio a mantê-lo no Rio, embora o elenco já venha realizando trabalhos em Porto Alegre. Por isso, a saúde de diversos treinadores precisará de atenção.

Os protocolos de segurança para a volta do futebol indicam que todos os envolvidos nas partidas vão passar por testes contra o coronavírus para que estejam aptos a jogar e treinar. E os exames para profissionais do grupo de risco deverão ser mais rigorosos e frequentes, como detalha Moisés Cohen, presidente da comissão da Federação Paulista de Futebol, apontando planos de realização de dois diferentes tipos de testagem.

“Dependendo da faixa etária da pessoa, você pode ser um pouco mais rigoroso na testagem, fazendo o teste do RT-PCR no meio da concentração. E depois de uma semana, dez dias, você faz o sorológico. Aí você vai ter mapeado bem”, explica, ao Estado. :: LEIA MAIS »

Novo decreto impede treinos de Grêmio e Internacional

Terra

Nesta semana, Grêmio e Internacional retomaram os treinos em meio à pandemia do novo coronavírus após a liberação da prefeitura de Porto Alegre para atividades em clubes esportivos e profissionais. Contudo, o novo decreto do Governo do Rio Grande do Sul, que deve ser publicado neste domingo com validade a partir de segunda-feira, passa a proibir os treinamentos dos dois times.

Em entrevista coletiva virtual, o governador Eduardo Leite detalhou o impacto das novas regras no funcionamento dos clubes. Segundo ele, o estado será subdividido em 20 regiões, classificadas por cores de acordo com número de casos confirmados da doença, óbitos e risco de avanço da pandemia. As medidas de prevenção ao contágio variam de acordo com a cor estabelecida.

A capital Porto Alegre estaria enquadrada na cor laranja, equivalente a “risco médio”. Desse modo, as atividades nos clubes esportivos não seriam permitidas.

“A rigor, com o novo decreto, os treinos deverão estar restritos. O decreto é sobre funcionamento do clube esportivo, e o funcionamento estará vedado nestas condições. Na bandeira laranja, a determinação é que se suspenda as atividades em clubes esportivos. Só podendo funcionar na bandeira amarela, o que deverá acarretar a suspensão das atividades dos treinos nos clubes esportivos”, declarou o governador.

Os treinamentos e disputas de futebol só poderiam ocorrer nas regiões amarelas, de “risco baixo”, que totalizam apenas seis entre as 20 áreas determinadas. Por conta disso, Eduardo Leite julga “difícil” a retomada do Campeonato Gaúcho nesta temporada.

“Na bandeira amarela podem os clubes esportivos funcionar com uma série de restrições, mas como fazer um campeonato estadual em que os times precisam jogar pelo território gaúcho, se alguma região poderia receber uma partida e outra não? Esta decisão de ter ou não é da Federação a partir dos protocolos estabelecidos. Parece difícil porque não conseguimos assegurar uniformidade no estado e concentrar o campeonato em uma região geraria um custo e uma dificuldade para operação, mas é uma decisão da própria Federação Gaúcha de Futebol”, disse.

Ao todo, no Brasil, já são mais de 156 mil casos confirmados do novo coronavírus, com o número de mortos superando os 10 mil. No Rio Grande do Sul, os contaminados giram em torno de 2.500, com quase 100 óbitos.

Crise se confirma e clubes perdem em média 30% de sócios torcedores durante a pandemia

Globo Esportes

A queda média de planos de sócios torcedores em clubes da Série A está na faixa de 30%. Não há um estudo exato sobre isto, mas é o que dirigentes dos principais clubes admitem. Os casos mais graves são dos clubes que não avançaram nos planos de fidelização de torcedores. Quem têm planos que oferecem mais vantagens nas compras dos jogos mais importantes a quem estiver presente nos momentos mais difíceis consegue andar numa faixa um pouco abaixo de perda. Mas todos estão perdendo.

O Flamengo teve queda de 27%. O Corinthians anda na faixa de 25%. O plano Fiel Torcedor foi o primeiro a trabalhar o conceito de fidelidade. Você vai na final da Libertadores contra o Boca Juniors, mas terá mais facilidade para comprar este bilhete a preço baixo se estiver presente em todas as partidas, contra o Oeste, contra o Santo André, contra a Ponte Preta, contra o Palmeiras e o São Paulo.

Talvez por isso, o Corinthians tenha média de público de 30 mil torcedores por jogo, mesmo com a eliminação na fase de classificação da Libertadores, contra o Guaraní, do Paraguai, e com a virtual eliminação na fase de grupos do Campeonato Paulista.

No Palmeiras, o presidente Maurício Galiotte já admitiu queda na faixa de 20%. É a menor queda entre os clubes grandes e pode se explicar pelo plano de vantagens oferecido aos sócios logo no início da crise. O valor integral pago das mensalidades de todos os planos de sócio Avanti será revertido em crédito que poderá ser utilizado na compra futura de ingressos para partidas que o Palmeiras atue como mandante. Há planos que oferecem 100% de descontos, mas mesmo nestes casos será possível usar os créditos para ir a lugares mais caros do estádio.

Isto faz o Palmeiras perder menos, na comparação com outros grandes clubes. Mas todos estão perdendo neste momento, em que não há partidas. De qualquer jeito, a estratégia parece valorizar quem mais pode salvar os clubes quando os campeonatos retornarem: o torcedor.

ESPECIAL: Pandemia desconstruiu a imagem de que jogadores são super heróis

Futebol Interior

Precisou de uma pandemia para comprovar o que todo mundo já sabia, mas teimava em não acreditar: jogadores de futebol não são super heróis. Mesmo que alguns dirigentes e até mesmo o presidente do Brasil tentem, de forma irresponsável, ignorar isso.

Talvez por seus salários fora da realidade, talvez por serem responsáveis por levarem alegrias e tristezas para a casa de muitas pessoas, os jogadores foram colocados em uma prateleira acima dos seres humanos. Muitos deles, inclusive, se colocam nessa prateleira.

Mas aí veio a pandemia do coronavírus e mostrou que os jogadores são como você, que está lendo essa matéria. Eles têm sentimentos, medos, angustias. Não é a toa que muitos estão sofrendo com a paralisação do futebol.

“O mais importante é que estão percebendo que os jogadores também são seres humanos, também são pessoas vulneráveis física e psicologicamente, desconstruindo a ideia de heróis indestrutíveis que muitas vezes são colocados sobre eles. Precisamos olhar com mais humanidade para essas pessoas, pois estamos todos juntos no mesmo barco”, afirma a psicóloga do esporte, Gabriella Finatti, ao Portal Futebol Interior.

De acordo com pesquisa realizada no mês passado pela FIFpro, o sindicato mundial de jogadores, foi notório o crescimento de jogadores que apresentaram sintomas de depressão e ansiedade desde que os campeonatos foram paralisados por conta da pandemia.

A pandemia interrompeu a atividade dos jogador, que está impossibilitado de fazer o que ele faz diariamente. Houve uma queda brusca na produção, na sensação de utilidade. O fato de não saber o que vai acontecer provoca uma ansiedade muito grande. Porque ansiedade é isso, se preocupar com o amanhã”, disse a psicóloga Marina Vasconcellos.

E isso gera um efeito cascata, pois a questão psicológica interfere diretamente no fator físico dos jogadores. Quem apresenta sintomas de ansiedade e depressão perde o interesse, o apetite e o sono. Assim, não consegue seguir os treinos diários passados por seus clubes.

“Muitos não sabem lidar com isso (paralisação da atividade), pois precisa ter muita disciplina para fazer exercícios em casa, todos os dias, nos horários certos. Tudo isso produz ansiedade, pode desanimar e deprimir”, comenta Vasconcellos.

Alguns clubes no Brasil já iniciaram seus treinamentos presenciais – Internacional e Grêmio – e outros estão preparando essa volta. Com isso, a tendência é que os jogadores voltem a se sentir úteis, diminuindo os casos de ansiedade e depressão. Mas a psicóloga Marina Vasconcellos alerta:

“Quando eles voltarem, (o psicológico) tende a melhorar rapidamente, porque vão descarregar a tensão fazendo os exercícios, vão ter contato com os companheiros. Mas eles precisam ter paciência, porque, se cobrarem o desempenho de antes, aí vem a ansiedade da cobrança ou depressão. É bom eles terem a consciência de que tudo vai mudar”.

E é aí que vem a importância dos clubes. O foco durante a paralisação do futebol foi a questão física, deixando o fator psicológico um pouco de lado. Isso é algo que precisa ser visto com outros olhos, pois são coisas interligadas.

“Faltou muito suporte psicológico. As pessoas não pensam nisso. Ainda tem aquele pensamento de “não sou louco para fazer terapia”. Embora muitos clubes tenham o psicólogo ligado ao esporte, infelizmente não dão a devida importância para essa questão. Faltou esse suporte antes e agora é correr atrás do prejuízo. O ideal é que esse suporte seja dado por todos os clubes”, opina Marina Vasconcellos.

Essa paralisação no futebol, inclusive, pode fazer muitos jogadores repensarem suas carreiras. Principalmente aqueles que estão próximos da aposentadoria e devem sentir mais o retorno da rotina de treinamentos intensos.

“Acho que vai variar bastante do momento da carreira e o que o futebol representa para cada um. Se já estiver em final de carreira, essa aposentadoria pode ser adiantada, pois esse processo de destreinamento (quando o ritmo e a carga de treinos vão se reduzindo) e a volta ao treinamento intenso é algo bastante complexo”, aponta Gabriella Finatti, antes de concluir:

“A maioria dos atletas são tão apaixonados pela sua modalidade que dificilmente vai repensar a carreira. Porém, isso não é uma regra. As prioridades e metas de vida podem ser repensadas a qualquer momento”.













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