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O Brasil ainda está muito distante de conseguir controlar a pandemia mas, na contramão deste cenário, a rotina social começa a ser retomada praticamente em sua normalidade. O futebol está no meio disso e, como noticiado durante as últimas semanas, Brasileirão e Libertadores já têm datas de início definidas no calendário do futebol masculino. Mas e o futebol feminino?

Como destaca o SuperFC do jornal ‘O Tempo’, a modalidade segue aguardando diretrizes e direcionamentos para seu retorno oficial, mas vê no retorno do masculino, um norteador para a sua própria retomada: “O futebol masculino é o carro-chefe, tanto dos clubes, quanto das federações e da confederação. As atletas estavam ansiosas pelo retorno e eu sempre fui muito transparente com elas, dizendo que iríamos aguardar as manifestações quanto ao retorno do futebol masculino. Porque assim que fossem finalizados alguns protocolos e diretrizes do masculino, nós passaremos a ser o objeto de análise para retorno. De fato, é o futebol masculino que servirá de protótipo para o nosso retorno”, afirmou Bárbara Fonseca, coordenadora do futebol feminino do Cruzeiro.

Aos olhos de Luiza Parreiras, supervisora do futebol feminino do América-MG, o fato do calendário feminino brasileiro ser mais curto em comparação ao masculino, facilitará as profissionais da bola nesse contexto pós-pandemia: “Como o calendário do futebol feminino no Brasil não é extenso, mesmo diante da paralisação, teremos a vantagem de ainda conseguirmos datas disponíveis para encerramento, em campo, de todos calendários e campeonatos previamente agendados, evitando o que ocorreu em outros países”, afirmou.

Priorizando os direcionamentos para a retomada do futebol masculino, a Confederação Brasileira de Futebol ainda não definiu o novo calendário do feminino, mas já há uma data de retorno em vista: “A CBF estipulou uma data para a volta do Brasileiro A1. Teremos jogos a partir do dia 29 de agosto. Estamos no aguardo sobre o novo calendário”, concluiu Bárbara.