Correio

O clima no Bahia está longe de ser o ideal após a perda da Copa do Nordeste para o Ceará, mas neste sábado (8) o tricolor vai ter que superar os problemas, pois já está em mais uma final, agora no Campeonato Baiano. A partir das 16h30, o Esquadrão enfrenta o Atlético de Alagoinhas no segundo jogo da decisão do estadual, e essa não é uma conquista qualquer.

Atual bicampeão baiano, o Bahia tenta embalar uma sequência de três títulos que não consegue desde 1988. Além disso, se vencer hoje, o Esquadrão chegará ao seu troféu de número 49 no Baianão em 89 anos de existência e vai abrir 20 de distância para o rival Vitória, segundo maior vencedor do estadual.

Alheio aos problemas do Bahia, o Atlético tem a missão de quebrar o favoritismo adversário para fazer história. Apesar de ter 50 anos de fundação, o clube disputa sua segunda final de Baianão e busca o título inédito.

Da última vez que em decidiu o caneco, o Atlético acabou superado pelo próprio Bahia, na edição de 1973. Aquela conquista abriu a contagem do hepta do Esquadrão.

Pressionado, o técnico Roger Machado não descarta utilizar os jogadores titulares na final, ao contrário do que o clube fez ao longo da competição.

O treinador não deu pistas sobre o time que vai começar a partida, mas a tendência é que atletas como Élber, Lucas Fonseca e Flávio reforcem a equipe que tem sido escalada com reservas e remanescentes do sub-23 desde a retomada do futebol.

No Atlético, o técnico Agnaldo Liz tem o desfalque do volante Makelele, expulso no jogo de ida. O também volante Lucas é o provável substituto.