R7

E finalmente a CBF anotou um gol nesta peleja arrastada em que se transformou o futebol do Brasil. Graças a um contrato que firmou com a GSRM, a Global Sports Rights Management), a entidade, associada ao CNC, o Comitê Nacional de Clubes, assegurou a transmissão, para todo o mundo dos jogos dos campeonatos da Série A e da Série B até a temporada de 2023

Todos os 40 times das duas divisões assinaram o documento, um acordo de parceria que garante um pagamento mínimo às agremiações enquanto a GSRM busca valores variáveis através da comercialização dos direitos de exibição, fato que aumentará a remuneração de todos. Uma empresa externa de auditoria acompanhará o processo, Caberá a uma comissão de representantes da GSRM, dos clubes e da CBF a aprovação das contas.

Diz Hernan Donnari, CEO da GSRM: “”O principal foco de nosso trabalho é ampliar, no Exterior, a visibilidade dos campeonatos brasileiros das Séries A e B, e levá-los a um nível mais alto de exposição internacional. Hoje já há um grande interesse, não atendido, pelo futebol do Brasil, em mercados da Ásia, das Américas e da Europa. O Brasileirão é uma das dez principais competições do mundo e o País é o exportador número um de jogadores no planeta.”

Responsável por uma plataforma de streaming esportivo batizada de Fanatiz, presente em mais de 80 nações nos cinco continentes, a GSRM ainda agrega o poderio da 1190 Sports, especializada na inovação de transmissões, e também a 777, companhia norte-americana de investimentos que também atua nas áreas dos esportes, da tecnologia, da mídia, dos seguros e da aviação.

Claro que essa agora super-exposição amplia a necessidade de a CBF administrar mais do que decentemente os torneios da Série A e da Série B. Não mais se toleram barbaridades como as protagonizadas, neste último final de semana, em Goiânia e em Maceió, quando a quebra de protocolos sanitários adiou um prélio e ainda assim permitiu a a realização de outro, num tipo de postura que apenas provoca a humilhação e a chacota.