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Fundado em 1970 para ser o grande clube da capital francesa, o Paris Saint-Germain sofreu por mais de uma década para encontrar sucesso doméstico e virar um time importante no cenário nacional. O primeiro título francês só veio em 1986; o segundo, em 1994, ambos em meio a longos períodos de luta e insucessos.

O cenário mudou quando o Qatar Sports Investments (QSI), fundo estatal do Qatar, adquiriu controle acionário do clube em 2011. Com mais de um bilhão de euros gastos em contratações, o PSG se transformou em hegemonia, conquistando sete títulos franceses em oito anos.

Junto com o investimento do Qatar veio um nome, o de Nasser Al-Khelaifi, presidente desde a aquisição. Na bagagem de Khelaifi, uma obsessão: colocar o Paris Saint-Germain no topo da hierarquia europeia e levantar a taça da Liga dos Campeões. Com o passar dos anos, as conquistas domésticas foram virando rotina e perdendo peso.

É em busca deste objetivo —e de outras metas político-diplomáticas mais ambiciosas que extrapolam as quatro linhas de um campo de futebol—, que o PSG investiu fortunas. A maior delas para tirar Neymar do Barcelona em 2017. Na competição mais difícil do futebol mundial, o bilionário clube parisiense colecionou dolorosos fracassos nos últimos anos. Neste domingo (23), diante do Bayern de Munique, isso tudo pode mudar. No Estádio da Luz, em Lisboa, o projeto ambicioso do PSG finalmente vê a luz no fim do túnel.