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Presos desde o dia 6 de março em Assunção, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, vão saber na tarde desta segunda-feira se estarão finalmente autorizados a deixar o Paraguai e retornar ao Brasil. Uma audiência judicial marcada para às 15h de Brasília (14h de Assunção) deve resultar na libertação dos brasileiros, acusados de entrar no país vizinho usando passaportes falsos.

O caminho foi aberto duas semanas atrás, quando o Ministério Público do Paraguai concluiu as investigações e decidiu não apresentar nenhuma nova denúncia contra Ronaldinho e Assis. Os promotores também ofereceram aos brasileiros a suspensão condicional do processo, mediante o pagamento de multas – US$ 110 mil no caso Roberto de Assis e US$ 90 mil no caso de Ronaldinho.

Além do pagamento da multa, os dois terão que comparecer a cada três meses com uma autoridade brasileira, para acompanhamento do processo. No caso de Ronaldinho, isso dura um ano. No de Assis, dois anos. A defesa dos brasileiros aceitou as condições sugeridas pelo MP do Paraguai – por isso todos os lados envolvidos no caso acreditam que a aventura de Ronaldinho no Paraguai termina agora.

Ronaldinho e Assis foram presos no dia 6 de março, acusados de terem ingressado no Paraguai portando documentos adulterados. Os dois admitiram esse crime, que tem como pena o pagamento de multa. Mas o Ministério Público pediu – e a Justiça concedeu – uma prisão preventiva, que no país vizinho pode durar até seis meses, para que outros possíveis crimes fossem investigados.

O estafe do jogador ainda não decidiu quando (nem como) voltará ao Brasil após o resultado da audiência. Eles preferem esperar o desfecho do caso.