Globo Esportes

A Liga dos Campeões 2019/20 está em ótimas mãos. O campeão é um velho conhecido, o agora hexa Bayern, mas que se candidata a uma das melhores equipes da história do torneio ao terminar sua campanha com 100% de aproveitamento. A última vítima foi o Paris Saint-Germain de Neymar, superado por 1 a 0 no placar e pela sensação de que ainda há uma diferença no aspecto coletivo. Ironicamente, o gol do título foi do francês Coman, cria das divisões de base do PSG, aos 14 minutos do segundo tempo. Para Neymar, restou o gostinho do quase ilustrado pelo choro de quem chegou tão perto.

O Bayern se tornou o primeiro campeão com 100% de aproveiamento e o primeiro campeão invicto desde o Manchester United de 2007/08. Com o novo regulamento em função da pandemia, encerrou a sua jornada em Lisboa com 11 vitórias em 11 jogos, 43 gols pró (melhor média de ataque da história) e apenas oito contra. Fez oito no Barcelona, sete no Chelsea (em dois jogos), sete no Tottenham, três no Lyon e controlou o PSG de Neymar e Mbappé na decisão. Lewandowski foi o artilheiro com 15 gols e também o maior garçom, com seis assistências (ao lado de Di María).

A maioria dos brasileiros envolvidos na final representava o PSG, mas houve um campeão: Philippe Coutinho, que inclusive jogou metade do segundo tempo da final ao entrar no lugar de Gnabry. Ele é o sexto brasileiro a ganhar o título pelo Bayern, e o 53º no total (veja a lista aqui). Depois do jogo, despediu-se oficialmente de olho num retorno de empréstimo ao Barcelona.