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Nenhum torneio nacional de futebol tem conseguido tanto sucesso nos últimos anos como a Premier League, da Inglaterra. E o futebol feminino do país trabalha para seguir o mesmo caminho. Em um ano marcado pela pandemia e por polêmicas, a Super Liga Feminina (WSL) conseguiu dar a volta por cima e deu o pontapé inicial em um clima de euforia nunca antes visto por lá.

O crescimento da WSL é recente e notável. Apenas em 2018 a competição realizou a sua primeira temporada como uma liga completamente profissional, com atletas pagas e dedicadas em tempo integral ao jogo. É até difícil imaginar, em meio à opulência da Premier League, que a competição no feminino tenha chegado a esse patamar apenas há dois anos. A diferença para o masculino ainda é imensa, mas o interesse pelo futebol feminino vem crescendo internacionalmente, e a Inglaterra tem feito a sua parte para aproveitar o momento.

A pandemia de Covid-19 chegou a passar a impressão de que seria um contratempo difícil de driblar na Inglaterra, com muita polêmica com a falta de apoio financeiro aos clubes e consequente interrupção da temporada 2019/20 sem a disputa de todos os jogos, ao contrário do masculino. No entanto, a reação para 2020/21 foi melhor do que a esperada, com grandes investimentos e uma leva de contratações importantes de atletas internacionais que eleva a disputa para um novo patamar.

“Eu acho que este ano será o melhor que já vimos para a WSL, provavelmente desde que começou, em termos de competição, qualidade e profundidade”, avaliou Phil Neville, técnico da seleção inglesa.

A temporada 2020/21 tem tudo para ser marcante na Inglaterra, que quer transformar a WSL em um exemplo de sucesso, como a Premier League.