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A recusa de muitos clubes em ceder seus jogadores, alegando dificuldades no cumprimento da quarentena ou pelo simples medo de permitir viagens em meio à pandemia da covid-19, tornou-se o primeiro obstáculo para as seleções sul-americanas no início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.

A Fifa recentemente confirmou uma decisão anunciada em agosto que permite que os clubes considerem medidas de quarentena ou restrições de viagem para ceder seus jogadores às suas seleções, exacerbando as pressões históricas entre as federações nacionais e equipes.

A emergência de saúde devido à pandemia do coronavírus levou a entidade que rege o futebol mundial a permitir que os clubes impeçam seus jogadores de viajar se “uma quarentena de pelo menos cinco dias for obrigatória” no local onde a partida é disputada.

E vários times não hesitaram em tirar partido do regulamento a seu favor.

Uma seleção atingida por essa norma foi a Colômbia, privada de seu goleiro titular, David Ospina para as partidas contra a Venezuela na sexta-feira, em Barranquilla, e contra o Chile, na terça, 13 de outubro.

Ospina, que joga pelo Napoli, “está impedido de atender à convocação devido ao isolamento preventivo” ao qual a equipe italiana foi submetida depois que dois casos de coronavírus foram detectados entre os jogadores, detalhou na segunda-feira a Federação Colombiana de Futebol.