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Durou exatamente um mês o período de indefinição sobre o novo treinador do Corinthians . Desde a saída de Tiago Nunes, em 11 de setembro, o clube vivia o dilema de manter Dyego Coelho no cargo ou enfrentar o mercado de treinadores que foi durante todo o tempo bastante difícil diante das peculiaridades do momento vivido dentro e fora de campo pelo Timão. Mas os dirigentes chegaram a um consenso e Vagner Mancini foi o escolhido.

O próprio presidente Andrés Sanchez, em coletiva virtual, confirmou a proposta pelo ex-Atlético-GO. O mandatário, inclusive, era um dos defensores da permanência de Dyego Coelho, porém os resultados ruins e a iminente entrada do time na zona de rebaixamento do Brasileirão, fizeram Andrés mudar de ideia. A decisão, porém, vale destacar, já havia sido tomada antes da vexatória derrota de virada para o Ceará, por 2 a 1, quando o adversário teve um homem a menos por meia hora.

– Ele (Mancini) é um treinador que não é defensivo, não é ofensivo, ele consegue mesclar. Olhamos os trabalhos dele nos últimos tempos, é um cara que conhece o futebol em São Paulo e no Brasil e por isso estamos optando por ele. Mas é resultado, independentemente do nome, se ganhar você vai falar bem. Se perder, vão dizer que foi escolha errada. Infelizmente, só a vitória que interessa neste país – justificou Andrés sobre a escolha pelo treinador.

A questão é que não foram somente os aspectos dentro de campo que foram preponderantes para que Mancini fosse escolhido como técnico do Corinthians. Além de ser um treinador experiente, que tem conhecimento amplo do futebol brasileiro e do clube, aspectos contratuais e financeiros pesaram na decisão para contratar o ex-comandante do Dragão.

A intenção é que Mancini já esteja à frente da equipe do Corinthians contra o Athletico-PR, na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada, pela 16ª rodada do Brasileirão-2020. A primeira missão do treinador será tirar o Timão da zona de rebaixamento. Atualmente o Alvinegro ocupa a 17ª posição com 15 pontos.