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Dois dos principais candidatos ao título do Campeonato Brasileiro, Internacional e Flamengo vivem situação curiosa no início do segundo turno da competição. Há três rodadas, as equipes protagonizaram o que foi considerado o melhor jogo da temporada até aqui. Mesmo assim, mesmo que com motivos distintos, os dois clubes se viram na obrigação de trocarem os treinadores.

Sim, mesmo com campanha próxima dos 60% de aproveitamento, o líder Internacional e terceiro colocado Flamengo perderam seus comandantes. O Colorado não teve o que fazer, já que o argentino Eduardo Coudet apenas informou que havia aceitado oferta do Celta de Vigo, da Espanha. Já o Rubro-Negro vinha de uma série de desgastes internos e viu a situação explodir após as goleadas sofridas para São Paulo e Atlético-MG como determinantes para a demissão de Domènec Torrent.

Foi doloroso para o Inter não ganhar do Flamengo, que arrancou empate já nos acréscimos. Mas o resultado não teve absolutamente nenhuma influência no que aconteceu nos dias que seguiram. O rendimento do time foi comemorado internamente. Bater de frente com uma equipe cujo investimento é bem maior e que conquistou grandes títulos na temporada anterior fez os comandados de Coudet “ganharem respeito” e saírem fortalecidos.

O problema é que o relacionamento entre o comandante argentino e a diretoria nunca foi dos melhores. E a explicação é fácil. Coudet queria mais reforços, mas esbarrava frequentemente nos pés do chão da cúpula do futebol colorado, que precisou falar firme em diversos momentos. Portanto, a relação não era fácil e foi piorando com o passar do tempo. Principalmente pelas declarações públicas do treinador..