Isto É

O mercado de trabalho do futebol tem passado por uma significativa mudança de gestão. Se antes praticamente 100% dos dirigentes esportivos chegavam aos cargos por indicações políticas e amizade, agora os clubes têm atraído profissionais qualificados de grandes empresas por meio de headhunters e anúncios no LinkedIn. São os casos, por exemplo, de Botafogo, Santos, Cruzeiro e América-MG, entre outros.

No Botafogo, além do presidente eleito, o clube terá um CEO contratado por meio de processo seletivo liderado por uma empresa terceirizada. Os melhores candidatos foram selecionados após passarem por todos os trâmites de uma admissão. O rival Vasco também possui um CEO. No Santos, a nova gestão do clube está separando os profissionais da parte política do clube. Já o Cruzeiro conta com uma empresa especializada em seleção de executivos em busca de maior assertividade na contratação de seus colaboradores.

Os clubes não revelam os valores pagos a esses profissionais, alegando cláusulas de confidencialidade e sigilo nos contratos. O Estadão apurou que, na maioria dos casos, os salários são equivalentes a outros setores do mercado, mas com o atrativo de remuneração extra com benefícios e premiações por metas alcançadas não só pelo seu departamento, mas também pelo time de futebol.