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O nome “Internacional” remete ao torcedor do Bahia lembranças de glória. Foi contra o clube do Rio Grande do Sul que o Tricolor conquistou seu segundo título Brasileiro, em 1988. À época com ídolos como Bobô, Charles, Zé Carlos, João Marcelo e outros, o Esquadrão de Aço venceu na Fonte Nova por 2 a 1 e empatou no Beira-Rio em 0 a 0 para ficar com a taça. Trinta e três anos depois, o nome “Internacional”, adversário deste domingo (26), no Beira-Rio, às 16h, pela 22ª rodada do Brasileirão, também tem provocado arrepios no mesmo torcedor.

A última vez que um confronto entre os dois terminou com triunfo baiano foi em 2014, pela segunda fase da Copa Sul-Americana. O Bahia avançou após aplicar 2 a 0 no estádio adversário. Desde então, porém, são nove jogos, com sete vitórias coloradas e dois empates.

A situação fica ainda mais tensa quando percebe-se que, em 2021, o Inter não perde há sete partidas. Sob o comando do uruguaio Diego Aguirre, a equipe parece ter se encontrado, e conquistou três triunfos e quatro empates no período, incluindo uma goleada de 4 a 0 sobre o Flamengo.

A sequência invicta proporcionou ao Colorado se aproximar da zona de classificação para a Libertadores. Neste momento, é o sétimo colocado, com 29 pontos, quatro a menos que o Corinthians, que abre o Z-6 e tem um jogo a mais. Para o duelo deste domingo, o Inter terá três desfalques: Saravia e Moisés (suspensos) e Rodrigo Moledo (lesionado).

Invencibilidade parecida é o que busca o Bahia neste momento. Mesmo sem perder há três jogos – um triunfo e dois empates – o Esquadrão segue com o fantasma do rebaixamento em seu cangote. O clube é o 15º colocado, com 23 pontos, pontuação idêntica ao Juventude, que abre o Z-4.

Não ajudarão o Bahia a manter a sequência positiva Rossi, machucado, Danilo Fernandes, por conta de cláusula contratual, e Marcelo Cirino, recém-contratado, que está fazendo preparação física. Além disso, o zagueiro German Conti sentiu um incômodo na coxa e também é desfalque para a partida