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Após vencer a Chapecoense por 3 a 0 no último domingo (24), o Bahia volta à Arena Fonte Nova na noite desta quarta-feira (27), às 19h, para enfrentar o Ceará, adversário constante em jogos decisivos nos últimos anos. A partida é válida pela 23ª rodada.

Responsável por trazer um novo clima ao Tricolor e conseguir bons resultados, o técnico Guto Ferreira estava do outro lado até pouco tempo. Para o “Gordiola”, a ideia é chegar ao jogo com o mínimo de erros.

“Equipe que marca muito forte, não desiste nunca, tem qualidade e muito difícil de ser batida. Eles vêm em uma sequência que perderam pouco. Vai ser um jogo muito difícil, embora o Bahia tenha tido felicidade esse ano de vencer o Ceará em duas partidas. Partida importantíssima, mais uma decisão, e a gente tem que minimizar erros. Estamos com todos anotados. É uma coisa interna nossa”, disse.

O Tricolor vem somando pontos e deixando para trás a imagem de que a sua defesa é uma peneira. Já são quatro jogos sem sofrer gol e o zagueiro Luiz Otávio credita o feito ao equilíbrio do time.

“Eu digo que é o equilíbrio. O equilíbrio é muito importante quando todos se comprometem a ajudar na marcação, fica muito difícil levar gol, então isso que aconteceu. Foi um certo equilíbrio na equipe. Todos participam na parte defensiva, como todos participam na parte ofensiva. Então isso ajuda bastante ali na parte, principalmente da defesa”, explicou.

Para a partida, o técnico Guto Ferreira pode não ter o meia Mugni, que foi ausência do último treinamento por conta de um desconforto. É possível que o Tricolor use uma formação com mais um meio-campista ao invés de Rodallega com Gilberto no ataque. Rodriguinho é o favorito.

Após empatar em 0 a 0 com o Juventude em Caxias do Sul, o elenco do Ceará veio para Salvador em voo fretado e vem treinando na capital baiana desde segunda-feira (25). Para o jogo, a equipe do técnico Tiago Nunes terá a volta do meia Vina, que estava suspenso. Por outro lado, os cartões vão tirar o lateral-direito Igor da partida.

O Ceará está sem vencer há seis partidas. No período, soma quatro empates e duas derrotas, com seis gols marcados e nove sofridos. A chance de queda, segundo a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é de 14,1%.