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:: ‘Notícias’

Jesus atinge marca negativa no Benfica que levou um ano para ter no Flamengo

ESPN

Campeão brasileiro e da Conmebol Libertadores em 2019 pelo Flamengo, o técnico Jorge Jesus teve uma passagem arrebatadora pelo futebol brasileiro.

Ao longo de pouco mais de um ano, o português conquistou cinco títulos e obteve apenas quatro derrotas, se tornando um dos maiores nomes da história do clube carioca.

Porém, após aceitar uma oferta do Benfica e retornar a Portugal, a vida de Jorge Jesus não tem sido tão tranquila como foi na América do Sul.

Desde a sua estreia, ainda no mês de setembro de 2020, até o momento, o português já soma quatro derrotas, o mesmo número de revezes obtido ainda no Flamengo em pouco mais de um ano.

O treinador não vive bom momento no Benfica e tem recebido forte pressão da torcida neste final de ano. Duas das quatro derrotas foram determinantes para o mal momento de Jorge Jesus no clube.

Uma delas foi logo na estreia, para o PAOK, do técnico Abel Ferreira, que hoje está no Palmeiras, por 2 a 1, que causou a eliminação ainda nos playoffs da Uefa Champions League.

A mais recente aconteceu na última quarta-feira, para o Porto, pela decisão da Supertaça de Portugal, por 2 a 0. Os outros dois revezes ocorreram pelo Campeonato Português. O Benfica caiu para o Boavista por 3 a 0 e em seguida por 3 a 2 para o Braga.

Pelo Flamengo, as quatro derrotas aconteceram para o Emelec, por 2 a 0, nas oitavas de final da Libertadores, para o Bahia, por 3 a 0 e para o Santos, por 4 a 0, ambas pelo Brasileirão, e por 1 a 0 para o Liverpool, na final do Mundial de Clubes.

Brasil domina mundo do futebol com 1,2 mil atletas no exterior

R7

O futebol brasileiro pode até estar há quase 20 anos sem ganhar uma Copa do Mundo, mas ainda é o país mais requisitado do planeta quando se trata de mão de obra. Um estudo publicado mês passado pelo Observatório do Futebol do Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES, em inglês), localizado na Suíça, comprovou que o Brasil é a nação que mais exporta atletas. Atualmente são 1,2 mil atletas em atividade em outros países.

Os pesquisadores chegaram ao número ao estudarem mais de 120 ligas nacionais em diversos países. O levantamento incluiu até segundas e terceiras divisões em alguns casos. Em 23 desses campeonatos os brasileiros são a nacionalidade estrangeira mais presente. Em termos de exportação de mão de obra do futebol, França e Argentina são os dois outros países com os maiores números.

A maior presença brasileira está concentrada em Portugal. Apenas as duas primeiras divisões têm quase 250 atletas. A ligação histórica entre os países, os salários pagos em euro e a oportunidade de se iniciar no futebol europeu onde se fala português são os principais atrativos para quem joga lá.

“Acredito que Portugal seja uma grande porta para o mercado europeu. O futebol tem crescido e todos os clubes da Europa têm monitorado as competições”, disse o goleiro Léo, do Rio Ave. “Acho que até hoje todos gostam do futebol brasileiro, do talento único e acho que sempre procuram o novo Neymar ou mesmo um jogador com a alegria de jogar, ir pra cima e driblar”, completou outro goleiro brasileiro, Raphael Aflalo, do Portimonense.

Porém, nem todos os atletas deixam o País movidos apenas pelo intuito de fazer uma carreira milionária ou de se expor para as grandes ligas. Para a grande parte, é a oportunidade de trocar a rotina de salários atrasados nas equipes brasileiras e para receber em dia e ter uma qualidade de vida melhor onde os brasileiros são tratados como reforços de peso.

Futebol feminino bate recordes de audiência em 2020

MSN

O futebol feminino tomou grandes proporções em 2019, quando tivemos a Copa do Mundo, que contou com recordes históricos de audiência, visibilidade e torcida.

Mas aí veio 2020, e logo no começo, a pandemia, que deixou todo mundo cheio de preocupação de que o cenário adverso pudesse frear esse ótimo crescimento da modalidade, porém, mesmo durante meses de apreensão, especialmente para os clubes de menor estruturas, o futebol foi voltando, e o engajamento da modalidade só aumentou.

E agora, prestes a acabar o ano, podemos dizer que o saldo foi muito positivo, especialmente no quesito audiência, que inclusive, sempre foi um ponto questionado pelos “opositores” do futebol feminino.

Muitas partidas do futebol feminino neste ano tiveram transmissões espalhadas por TV aberta, TV fechada, redes sociais e streaming.

O Twitter, por exemplo, já tinha parceria com o futebol feminino desde o ano passado, mas a audiência das transmissões do Brasileirão em 2020 mais que triplicou em relação a 2019: foram mais de 5 milhões de pessoas que assistiram aos jogos neste ano, contra 1,5 milhão no anterior.

Outro recorde importante e impactante foi dérbi paulista, entre Corinthians e Palmeiras, em partida válida pela semifinal do Brasileirão, que marcou o número de 1 milhão de visualizações únicas, além de 34 mil pessoas simultâneas. Algo inédito para a competição.

O primeiro e mais imediato foi nas emissoras de televisão, que correram para ter o seu espaço e transmitir as finais do Brasileiro e do Paulista. Assim, o futebol feminino esteve em múltiplas plataformas, simultaneamente, se tornando mais acessível para o público e destacando o caráter democrático do esporte, esquecido por tantas vezes.

E o segundo e talvez principal impacto foi em relação aos patrocinadores, que cresceram junto com a audiência do futebol feminino. O Campeonato Brasileiro Feminino começou com apenas uma patrocinadora, a Guaraná. A marca, no entanto, não ficou “apenas” em um simples apoio e se dedicou a uma série de ações e campanhas. Resultado final: dez novas empresas passaram a dar suporte à modalidade.

“O aumento dos números de audiência nas transmissões do Brasileiro Feminino A1 só enfatiza a consolidação do futebol feminino no cenário nacional e caminha junto com a evolução da competição nos últimos anos. Pela primeira vez na história tivemos o uso do VAR, troféu de craque da partida, jogos nos grandes estádios, entre outras ações que marcam diversos ineditismos mesmo em um momento tão difícil para o futebol mundial”, destacou Aline Pellegrino, Coordenadora de Competições Femininas da CBF.

“O futebol feminino está crescendo. Então saber que o público está acompanhando essa caminhada de perto, através das transmissões e plataformas como o Twitter, é parte fundamental da construção”, completou.

Para 2021, podemos esperar muito mais, das equipes, atletas, emissoras, patrocinadores e claro, de nós torcedores, para incentivarmos ainda mais essa modalidade, para que siga crescendo.

Fifa revela a distribuição das vagas para a Copa do Mundo Feminina de 2023

Isto É

A Fifa revelou, nesta quinta-feira, como será a distribuição das vagas para a disputa da Copa do Mundo Feminina, a ser realizada na Austrália e Nova Zelândia, em 2023. O torneio vai contar com 32 seleções, com 29 vagas diretas (incluindo o país-sede) e mais três por repescagem.

As vagas diretas foram distribuídas da seguinte forma: 6 para Ásia, 4 para África, 4 para América do Norte e Central, 3 para América do Sul, 1 para Oceania, 11 para Europa.

A repescagem vai ser disputada por dez seleções, que serão divididas em três grupos, dois com três países e um com quatro. A líder de cada grupo estará garantida no Mundial. Times do mesmo continente não poderão ficar no mesmo grupo. As vagas serão preenchidas por duas equipes da África, duas da Ásia, duas da América do Norte e Central, duas da América do Sul, uma da Oceania e uma da Europa.

Em 1991 e 1995, a Copa do Mundo teve 12 seleções participantes. O número aumentou para 16 nas edições de 1999, 2003, 2007 e 2011. Em 2015 e 2019, foram 24.

A busca pela excelência e o resgate do futebol brasileiro: o trabalho de Pia na seleção

Ogol

Pia Sundhage assumiu a seleção brasileira depois da Copa do Mundo de 2019, uma eliminação para a França ainda nas oitavas que acabou encerrando a passagem de Vadão no comando da seleção feminina. Desde então, a vitoriosa treinadora sueca mudou a forma como as jogadoras brasileiras entendem e executam o jogo, buscando sempre a excelência, mas com uma cara mais brasileira que nunca. Ricardo Pombo Sales, que faz parte do dia a dia dessa mudança de panorama, nos ajuda a dissecar a nova cara da seleção após o primeiro ano completo de Pia no comando do time.

Na seleção desde 2012, Ricardo trabalhou como analista de desempenho com três técnicos: Márcio de Oliveira, Vadão e agora a Pia. O analista viu com empolgação a chegada de uma treinadora “multicampeã”, que “conhece o caminho do ouro mais do que ninguém”.

Ricardo nos ajuda a mostrar o que mudou na seleção na transição entre o trabalho de Vadão e o novo projeto com Sundhage. O Brasil abriu mão de um “jogo direto”, com ataques rápidos e contra-ataques e ligação direta para retomar o controle da bola em uma proposta de jogo com ataques posicionais. “Em termos de modelo de jogo, o Vadão trabalhava com um jogo direto, com bola em transferência, em jogo de ataque rápido, ataque direto. A Pia é um jogo totalmente apoiado. Ela trabalha muito apoio e suporte o tempo inteiro, mas não descarta a velocidade e a verticalidade quando tem a oportunidade. Mas toda a construção é pautada em apoio e suporte. E mudou muito a caracterização do uso dos corredores. O Vadão gostava muito de ultrapassagens, e ela trabalha sustentando mais a posição das jogadoras. Apesar de não ser caracterizado por um jogo de posição mesmo, já que é mais de apoios, com criações de linha de passe, jogar entre linhas. No masculino tem a presença do terceiro homem, aqui a gente chama de ‘terceira mina’, começa a dissecar Ricardo sobre as mudanças na filosofia de jogo.

“O Vadão não gostava muito de jogo interno, que pudesse perder a bola na construção. Ele fazia muito mais pelos corredores laterais, com bola em transferência (lançamentos). A Pia gosta de trabalhar em qualquer setor do campo, esse jogo interno nosso ela vê como o estilo brasileiro de jogar, o que a gente mais sabe, que é essa habilidade de jogar entre os espaços, com muita técnica”, completou.

O jogo posicional ficou marcado recentemente no Brasil pelo fracasso de Doménech Torrent no Flamengo. O Rubro-Negro aplicou, muitas vezes, o muitas vezes criticado tiki-taka, tão odiado por Pep Guardiola, mentor de Torrent. Mas Ricardo Sales explica que a busca por ataques apoiados não necessariamente tira a velocidade do jogo.

“Apesar de ser um jogo em que você fica criando essas linhas de passe, procurando pequenos espaços, quando você tem a possibilidade de dar a velocidade, você dá. A maioria das chances de gol que a gente tem, apesar do início ser com passes curtos, a gente consegue ter mudança de corredor e verticalização do jogo. Objetividade. É só uma questão de achar o espaço. Não é só aquele jogo de só circular a bola. O jogo posicional não tira a objetividade”, explicou.

Campeã olímpica por Suécia e Estados Unidos, Pia nunca escondeu a admiração pelo futebol brasileiro. Ricardo vê o trabalho da sueca como a oportunidade de unir técnica e criatividade com compreensão tática do jogo.

“É um assunto que está gerando certa polêmica. Até o Jorge Jesus falou que veio da melhor liga do mundo. E eu tenho escutado de diversos treinadores estrangeiros que o Brasil tem os melhores atletas do mundo. A Pia quando chegou, falou: “Eu tive excelentes atletas, espetaculares nos Estados Unidos, na Suécia, mas igual a atleta brasileira não existe. Ela tem uma habilidade, facilidade de decisões em curto espaço”. O que precisa é ensinar e aumentar essa possibilidade de entender e executar o jogo coletivo. Talvez a gente não tivesse tanta ênfase ao jogo coletivo nos últimos anos. Agora a gente está aprendendo várias formas de jogar, de defender, de atacar, de entender o jogo. Estamos no processo de entender mais o jogo, e isso dá clareza ao atleta, que consegue enxergar em campo mais possibilidades. Não digo nem que a gente está resgatando isso, digo que estamos aprendendo”, revelou.

Polícia encontra R$ 1 milhão em cocaína escondido em quadros de Maradona

IG Esportes

Funcionários da alfândega da Turquia descobriram uma grande quantidade de cocaína escondida dentro de mais de 10 pinturas supostamente feitas em homenagem a Diego Maradona , que morreu no último mês de novembro .

De acordo com a Agência Anadolu turca, as autoridades do aeroporto encontraram cerca de 2,60 kg de cocaína nos quadros, que continham desenhos e caricaturas do ex-jogador. O materal era carregado por um cidadão alemão de origem croata, que deixou a Colômbia em direção ao aeroporto de Istambul.

Em nota, as autoridades disseram que o comportamento suspeito do homem de 72 anos chamou a atenção. “A primeira vista, um grande fã de Maradona, mas a bagagem da pessoa foi digitalizada com o mais recente dispositivo de varredura tomográfica de raios-X. Uma densidade suspeita foi detectada na radiografia e depois os cães farejadores reagiram. Assim ficou claro que as drogas foram colocadas nos quadros com placas especiais”, apontaram.

O vídeo da ação da polícia mostra a droga presa entre placas de madeira usadas para emoldurar as fotos. Ao serem quebrados, os quadros contavam dentro com o material suspeito embrulhado em papel alumínio.

De acordo com um relatório do Daily Sabah, a cocaína apreendida do homem vale cerca de US$ 261.000, ou seja, por volta de R$ 1,3 milhão. O suspeito foi preso.

Com Lewandowski em 1º e Neymar no top 10, jornal divulga ranking final dos 100 melhores do mundo

Lance

Na véspera de Natal, O jornal inglês “The Guardian” divulgou o ranking final dos 100 melhores jogadores de 2020. Vencedor do prêmio The Best da Fifa, Robert Lewandowski repetiu a dose e foi eleito novamente o melhor jogador do mundo no ano, seguido por Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

E as semelhanças não param por aí. Assim como no The Best, Neymar também figurou na nona posição no ranking do diário britânico, atrás da surpresa Haaland, do Borussia Dortmund, que ficou em sexto.

Confira os 10 melhores do mundo segundo o “The Guardian”:

1. Robert Lewandowski (Bayern)
2. Lionel Messi (Barcelona)
3. Cristiano Ronaldo (Juventus)
4. Kevin De Bruyne (Manchester City)
5. Sadio Mané (Liverpool)
6. Erling Braut Haaland (Borussia Dortmund)
7. Kylian Mbappé (PSG)
8. Mohamed Salah (Liverpool)
9. Neymar Jr (PSG)
10. Virgil Van Dijk (Liverpool)

Para realizar a eleição, o jornal pediu a 241 profissionais ligados ao futebol a fazer uma lista do 1º ao 40º melhor jogador. O primeiro ganhou 40 pontos, o segundo 39 e assim sucessivamente. Para minimizar a influência de nomes aleatórios, a pontuação mais alta concedida a um jogador foi descartada.

Mundiais sub-20 e sub-17 da Fifa são transferidos para 2023 por Covid-19

Terra

A Copa do Mundo sub-20 masculina do ano que vem na Indonésia e o torneio sub-17 no Peru foram transferidos para 2023 devido à pandemia de Covid-19, informou a Fifa nesta quinta-feira.

“A pandemia de Covid-19 continua apresentando desafios para a realização de eventos esportivos internacionais e tem um efeito restritivo nas viagens internacionais”, disse em comunicado a entidade que controla o futebol mundial.

“A Fifa gostaria de expressar sua gratidão às federações-membro, bem como às autoridades da Indonésia e do Peru, pelo empenho e pelos preparativos para os torneios até agora.”

Bahia reintegra Ramírez, reforça combate ao racismo e anuncia cláusula antirracista em contratos

MSN

O Bahia divulgou uma carta aberta no início da tarde desta quinta-feira para informar que os laudos das perícias contratadas pelo clube não comprovaram a denúncia de injúria racial feita contra o atleta Índio Ramírez e que, portanto, o jogador será reintegrado ao elenco. Além disso, o texto menciona diversas medidas estruturais adotadas para evitar e combater o racismo na instituição e no futebol, de maneira geral.

Índio Ramírez estava afastado de todas as atividades do Bahia desde o último domingo, quando o clube decidiu que abriria uma investigação interna para apurar se o meia-atacante realmente disse a frase “cala a boca, seu negro” para Gerson, do Flamengo, no duelo do último domingo, vencido pelo time rubro-negro por 4 a 3, no Maracanã. No dia seguinte à partida, o atleta colombiano se defendeu das acusações e afirmou que foi mal compreendido por Gerson.

“O clube entende que, mesmo dando relevância à narrativa da vítima, não deve manter o afastamento do atleta Indio Ramírez ante a inexistência de provas e possíveis diferenças de comunicação entre interlocutores de idiomas diferentes”, disse o clube. “O papel do Bahia é de formação e transformação, sempre preservando os direitos fundamentais e a ampla defesa. O atleta deverá ser reincorporado ao elenco tão logo os profissionais da comissão técnica e psicólogos entendam adequado”, acrescentou o comunicado.

“O futebol é reflexo de uma sociedade que, quando não nega o racismo, adere a um populismo punitivista que finge resolver o problema apenas punindo o agressor. Atos de discriminação racial não são “casos isolados”, avaliou o clube baiano, que elencou sete medidas tomadas para combater a discriminação racial, incluindo uma cláusula antirracista nos contratos dos jogadores, por “entender seu papel de entidade de interesse público”.

Na carta, o Bahia também afirmou que “seguirá acompanhando os desdobramentos que ocorrerem fora das instâncias do clube, seja na Polícia Civil ou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva”. Vale ressaltar que Gerson já prestou depoimento na Delegacia de Crime Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro (Decradi), e que Ramírez, o técnico Mano Menezes e o árbitro da partida, Flávio Rodrigues de Souza, também foram intimados a depor.

Golaço, lesões, identificação à distância e lágrimas no adeus: o fim da relação entre Vasco e Benítez

Globo Esportes

Quem acompanhou o último dia de Martín Benítez no Vasco tem uma certeza: ele queria muito ficar no Vasco. O argentino se emocionou e chorou na despedida de jogadores e funcionários e foi embora com os olhos marejados. Deixou claro que desejava permanecer. Sem acordo com Independiente, o clube oficializou nesta quinta, véspera de Natal, a saída de seu camisa 10.

A relação de nove meses chegou ao fim sem um final feliz para ninguém. Vasco e jogador desejavam um casamento duradouro, e o Independiente planejava vender o argentino por cerca de R$ 20 milhões, como acordado com Alexandre Campello, em novembro. O acerto foi desfeito por conta da sucessão presidencial.

Benítez e Vasco tiveram uma relação atípica, em um ano estranho. É quase consenso entre os torcedores que o camisa 10 não é craque, mas todos entendem a importância do meia. Ele era uma espécie de oásis na criação do time, carente de jogadores diferenciados no setor.

A identificação com o torcedor foi grande, mas o curioso é que Benítez e os vascaínos pouco conviveram. Foram apenas 30 minutos, em sua estreia contra o Goiás, pela Copa do Brasil. A noite ainda foi marcada por brigas na arquibancada e vaias ao time. Na sequência o argentino atuou apenas em jogos com portões fechados por conta da pandemia de Covid-19.

Mais foi assim, em um ano em que o isolamento social deu o tom, que Benítez e vascaínos se apaixonaram. Pela televisão, os torcedores se encantaram, enquanto o meia recebia carinho de longe pelas redes sociais. Deixa o Vasco, após nove meses, sem ter o nome gritado pela torcida em São Januário.

Como dito anteriormente, Benítez não é craque, mas é muito bom jogador. Seus números, por exemplo, não enchem os olhos. Foram apenas dois gols em 26 jogos. Um deles, no entanto, ficou marcado. Foi de bicicleta, após belo domínio no peito, contra o Atlético-MG, no Mineirão. Lance mais marcante de Ben10 com a camisa do Vasco.

Talento, portanto, Benítez provou ter, mas deixa a sensação de que faltou uma sequência maior. O argentino conviveu com problemas físicos que o tiraram de vários jogos. No Brasileirão, por exemplo, ficou fora de oito partidas. E foi justamente um problema na panturrilha que impediu sua despedida em campo. O edema, que já havia o deixado fora do jogo contra o Santos, antecipou o adeus do camisa 10, uma vez que ele também não terá condições de enfrentar o Athletico-PR, no domingo, e já foi liberado pelo Vasco.

Além das lembranças de bons momentos em campo e do carinho da torcida, Benítez deixa um grande amigo em São Januário. Durante nove meses, seu compatriota, German Cano, foi inseparável. Os dois, que se conheceram nesse ano no Vasco, formaram uma bonita parceria dentro e fora dos gramados, com inúmeros churrascos e passeios com os familiares.













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