:: ‘penaltis’
De cada quatro pênaltis no Brasileiro, um saiu por ‘bola na mão’; veja os mais ‘beneficiados’
ESPN
Se tem um assunto que já marcou o Campeonato Brasileiro de 2015, e vai fazer a edição ser lembrada por muito tempo, serão os lances polêmicos de pênalti em que o árbitro apitou depois de enxergar bola na mão ou no braço de um jogador. Os números provam que, de fato, isso vem acontecendo repetidas vezes na competição. Até agora, em 31 rodadas disputadas, dos 79 pênaltis marcados, 20 foram em casos assim, o que corresponde a 25,3%, ou um quarto.
O Vasco foi o mais “beneficiado” até o momento em lances de ‘bola na mão’, com três pênaltis a favor por esse motivo. Do outro lado, dois times paulistas foram os mais “prejudicados”: Palmeiras e São Paulo, com três pênaltis contra em lances desse tipo.
Quanto aos árbitros, há empate entre os que mais marcaram pênaltis de bola na mão ou no braço. Luiz Flávio de Oliveira, André Luiz de Freitas Castro, Wilton Pereira Sampaio, Marcelo de Lima Henrique e Ricardo Marques Ribeiro apitaram dois cada um. Bruno Arleu de Araujo, Thiago Duarte Peixoto, Raphael Claus, Anderson Daronco, Péricles Bassols, Diego Almeida Real, Marielson Alves Silva, Luís Teixeira Rocha, Dewson Fernando Freitas e Leandro Pedro Vuaden marcaram um cada.
Em setembro do ano passado, o uruguaio Jorge Larrionda, instrutor da Fifa, deu um curso aos árbitros brasileiros e recomendou mudanças na interpretação da regra, que foram acatadas pela CBF. Larrionda orientou que nos casos em que o jogador está com os braços abertos na área, ainda que sem a intenção de tocar a bola com a mão, o pênalti deve ser marcado. Mesmo assim, decisões diferentes em lances parecidos continuam acontecendo rodada após rodada.
Considerando apenas o primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o número de pênaltis marcados por bola na mão ou no braço mais do que dobrou em 2015 em comparação ao ano passado. Tanto em 2014 quanto neste ano, os árbitros apitaram 36 pênaltis nas 19 primeiras rodadas do nacional. Na última edição, apenas quatro foram em lances assim, enquanto na atual foram dez.
No drama dos pênaltis, Grêmio elimina o Novo Hamburgo do Gauchão
Gazeta Esportiva
Quem imaginava que a quarta-feira já tinha reservado todo o drama das quartas de final do Campeonato Gaúcho se enganou. A exemplo do rival Internacional, o Grêmio também precisou dos pênaltis para chegar às semifinais. Nesta quinta, o Tricolor empatou em 1 a 1 com o Novo Hamburgo no tempo normal, gols de Fred para o Noia e Geromel para a equipe da capital, mas fez 6 a 5 nos pênaltis, com duas defesas do goleiro Marcelo Grohe, o herói da noite.
O Grêmio pressionou no início, mas o experiente time do Novo Hamburgo soube esfriar o jogo e conseguiu chegar ao gol. A equipe de Roger Machado valorizava bem sua vantagem e administrava o jogo no segundo tempo, até que o Tricolor empatou na bola parada e passou a pressionar muito em busca da virada. A maior chance foi aos 30, quando Douglas desperdiçou pênalti.
Nos pênaltis, muito drama. Maicon, Fellipe Bastos e Luan fizeram para o Tricolor, Magrão, Fred e Thiago Humberto empataram, mas Everton errou a quarta cobrança gremista. Luís Mário e Douglas converteram, e na quinta cobrança da série inicial Paulinho perdeu a chance de classificar o Noia – Grohe pegou com o pé. Nas alternadas, Marcelo Oliveira e Ramiro fizeram para o Grêmio, Dê marcou para o Anilado e Marcelo Grohe defendeu a cobrança de William Schuster.
O Grêmio agora enfrentará o Juventude nas semifinais. Nesta quinta, o Papo foi a Erechim e se classificou com uma boa vitória por 2 a 0 sobre o Ypiranga. O primeiro jogo da semifinal será domingo, no Alfredo Jaconi. A outra semifinal, que terá provável início no sábado, reúne Brasil de Pelotas e Internacional.
Goiás devolve placar em casa, mas vê Emelec avançar nos pênaltis
Gazeta Esportiva
A noite desta quarta-feira, certamente, não será esquecida pelos torcedores do Goiás. O Serra Dourada abrigou um bom público e se pintou da cor esmeralda para apoiar a representação da casa, que precisava reverter uma vantagem imposta pelo Emelec-EQU (1 a 0) pela sobrevivência na Copa Sul-americana. No tempo regulamentar, os comandados de Ricardo Drubscky devolveram o marcador mínimo, contudo, acabaram superados nas penalidades máximas, por 6 a 5. Érik marcou o gol do compromisso durante os 90 minutos.
Com o resultado, a representação do Centro-Oeste deixa a competição internacional e vê o carrasco alviazul passar para enfrentar o São Paulo. O Tricolor paulista confirmou a vaga ao triunfar novamente sobre o Huachipato-CHI. Na segunda vez, pelo placar de 3 a 2, em Talcahuano-CHI.
CBF orienta árbitros a marcar pênalti em bola no braço em ação
Uol
A comissão de arbitragem da CBF admitiu que os juízes ainda estão em adaptação à nova orientação de marcar falta em bolas que atinjam braços de jogadores em movimento. Essa instrução foi dada em dois cursos antes e depois da Copa-2014. Mas surgiram diversos lances com interpretações diferentes nos campeonatos após o Mundial.
No final de semana, foi o pênalti para o Flamengo diante do Corinthians, no qual a confederação não viu erro. Nas rodadas anteriores, foram as penalidades para o Fluminense diante do Palmeiras (marcada) e a do time rubro-negro contra o Goiás (não marcada). Outro lance polêmico foi em favor do Flamengo no jogo com o Coritiba, pela Copa do Brasil.
Todas essas marcação foram aprovadas pelo presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. É a instrutora da confederação Ana Paulo de Oliveira quem explica a interpretação.
A orientação da Fifa vem desde o ano passado. Mas a CBF a implantou em larga escala no Brasileiro com os cursos e orientações no meio do ano. Tanto que vai até apresentar um vídeo no site da entidade com a explicação de porque são marcados os lances de mão para o público.
O presidente da comissão defendeu a arbitragem no Brasileiro, apesar das seguidas reclamações dos dirigentes, jogadores e técnicos. Para ele, com 920 partidas realizadas no ano, os números mostram um evolução dos juízes brasileiros. E usa os dados para se justificar: “A evolução existe. Pode não ser notada, mas existe”, contou. “Um exemplo é que temos 34 faltas em média no Brasileiro, quando havia 30 na Copa. E esses números estão caindo. Reduzimos a média de idade dos árbitros, temos um banco de dados sobre cada um e estamos levantando quem acerta mais e quem erra mais para sermos justos.”
O número de faltas caiu de 52,4 em 2003 para 34,4, pelos números da CBF.
Rafael brilha nos pênaltis de novo, Santos elimina Mogi e vai à final
Globo Esportes
O Santos não foi brilhante. Longe disso. Jogou mal, demonstrou várias deficiências, mas se superou. Arrancou o empate por 1 a 1 no tempo normal e, nos pênaltis, contou mais mais uma vez com o goleiro Rafael. Herói nas quartas de final contra o Palmeiras, ele novamente brilhou e garantiu a classificação alvinegra, defendendo duas cobranças. O Peixe aguarda o vencedor do clássico entre São Paulo e Corinthians, neste domingo, para saber quem será o adversário da final na luta pelo tetra inédito.
Roni, para o Mogi, e Edu Dracena, para o Santos, marcaram os gols no tempo normal. Nas penalidades, Cícero, André, Neymar, Léo e Edu Dracena marcaram para o Peixe (Miralles e Renê Júnior perderam). Pelo Mogi, Tiago Alves, Roger Gaúcho, Wagninho e Val converteram, mas Carlos Alberto, Juninho e Roni erraram.
Emocionado com mais uma final de Paulista (desde que subiu para o profissional, em 2009, ele nunca deixou de disputar uma decisão estadual), Neymar se abaixou no gramado e pareceu chorar. Depois, saiu correndo para para festejar com a torcida.
Agora, o Mogi Mirim deve passar por uma reformulação. O time do interior só tem a Série C do Campeonato Brasileiro pela frente. Enquanto isso, o Santos foca suas atenções na segunda fase da Copa do Brasil, em que enfrentará o Joinville-SC, às 22h, na próxima quarta-feira, na Arena Joinville.
Sport treina pênaltis antes da partida pela Copa do Brasil
Site Leiajá
No final do treino antes da partida decisiva pela Copa do Brasil, nesta terça-feira (16), os jogadores do Sport treinaram cobrança de pênaltis. No duelo de ida, os rubro-negros venceram o Vitória da Conquista por 1×0 e, com isso, precisam apenas empatar para avançarem na competição.
Os laterais Reinaldo e Cicinho, o zagueiro Maurício, o meia Lucas Lima e os atacantes Marcos Aurélio, Felipe Azevedo e Gilsinho foram os principais batedores.
O jogo, válido pela primeira fase da Copa do Brasil, será nesta quarta-feira (17), às 22h, também na Ilha do Retiro.
Na ‘estreia’ da Arena, divisória quebra, torcedores caem no fosso, mas Grêmio avança nos pênaltis
Uol
O Grêmio pressionou o tempo todo, tanto insistiu que venceu a LDU por 1 a 0, nesta quarta-feira, no primeiro jogo oficial da nova Arena. O resultado levou a decisão da vaga para a fase de grupos da Libertadores para os pênaltis. Brilhou o goleiro Marcelo Grohe, que defendeu a cobrança de Morante e o Grêmio venceu por 5 a 4. Na comemoração do primeiro gol do jogo, a divisória entre arquibancada e campo não resistiu a avalanche da torcida e se quebrou. Cerca de 10 caíram no fosso, oito acabaram feridos.
O Grêmio dominou o jogo desde o começo. Atrás no placar, a necessidade de sair ao ataque para marcar duas vezes obrigou ações, às vezes, precipitadas. Cruzamentos em demasia encontraram poucas vezes Marcelo Moreno. Vargas foi um dos destaques do setor ofensivo gremista.
O Grêmio abriu o placar contra a LDU aos 25 do segundo tempo. Na comemoração, a tradicional avalanche acabou mal. A divisória da arquibancada com o campo quebrou e cerca de 10 caíram no fosso, oito acabaram feridos.
Nos pênaltis, André Lima abriu a série para o Grêmio e marcou. Saritama marcou para LDU. Saimon errou o segundo pênalti gremista. Vitti colocou os equatorianos em vantagem. Willian José igualou o placar novamente. Reasco acertou a trave e recolocou o Grêmio no jogo. Pará marcou para o Grêmio. Velez empatou novamente o placar. Vargas fez o quatro gol gremista. Canutto marcou também para LDU. Alex Tellez fez o quinto. Morante bateu e Marcelo Gorhe defendeu.
Árbitro marca, mas anula dois pênaltis em Pituaçu
Tribuna da Bahia
Dizem que árbitro não volta atrás na marcação de pênalti. Marcou, está marcado. Mas ontem foi 1° de abril, e, no “Dia da Mentira”, tudo pode acontecer. Como aconteceu durante o jogo entre o Bahia x Serrano, no Estádio de Pituaçu, quando o árbitro central Ademilton Piedade Carijé (foto) resolveu contrariar a filosofia popular.
O Bahia abriu a vantagem de três gols no jogo, mas a empolgação do torcedor tricolor acabou quando o árbitro Carijé resolveu ser o protagonista do jogo. Aos 34 minutos do primeiro tempo, Rodrigo sofreu um pênalti marcado por William Mateus.
O juiz marcou a infração, mas voltou atrás, ao reparar que o assistente marcou impedimento. Mas, na verdade, não houve impedimento, o lance era pênalti a favor do Serrano. Mas essa foi a primeira de muitas trapalhadas da arbitragem. No segundo tempo, aos 15 minutos, Felipe Adão caiu na grande área.
O lance rendeu um pênalti e um cartão amarelo para Coelho. Mas a penalidade mas uma vez foi revogada. Carijé consultou o assistente, e anulou a marcação e o cartão.
Ainda no segundo tempo, os jogadores do Serrano reclamaram de outro pênalti em cima de Felipe Adão, que foi derrubado por Donato, mas o árbitro desconsiderou o lance e mandou a partida seguir. Com essas e outras confusões da arbitragem, a partida foi encerrada em 3 a 2 para o Bahia.
Milan repete Seleção na Copa América, e Inter vence nos pênaltis
Globo Esportes
O Inter repetiu nesta quarta o roteiro do jogo da véspera, contra o Barcelona. A diferença ficou para os pênaltis após o 2 a 2 no tempo normal. Se na terça Damião e Zé Mário lembraram a Seleção na Copa América, mandando pelo alto, nesta quarta foi o Milan que repetiu o que parecia impossível, perdendo quatro cobranças como o Brasil contra o Paraguai.
Damião não estava mais em campo. Zé Mário também não. E brilhou a estrela de Renan, em baixa desde que perdeu a posição para Muriel. O goleiro pegou logo os dois primeiros pênaltis, batidos por Valoti e Cassano. Oddo mandou na trave em seguida. Renan pegou o do ex-colorado Pato e fechou a partida – D’Alessandro e Nei tinham marcado para o Inter, com Glaydson mandando nas mãos do goleiro Roma.
Com o fim da participação no torneio em Munique, o Inter volta ao Brasil para enfrentar ao Atlético-GO no próximo domingo, às 16h, no Beira-Rio. Damião não joga. Cumprirá suspensão pelo terceiro cartão amarelo.