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:: ‘RAIO’

Um raio não cai no mesmo lugar depois de 12 anos

Por Sergio Quintanilha transcrito do site www.istoe.com.br

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Nenhum técnico na história do futebol conseguiu ganhar duas Copas do Mundo com 12 anos de diferença entre elas. Os números não estão a favor de Felipão, campeão há 11 anos

Felipão voltou à Seleção Brasileira porque, sob Mano Menezes, o Brasil não conseguia mais ganhar dos grandes do futebol mundial. Por grandes entenda-se: Uruguai, Itália, Alemanha, Inglaterra, Argentina, França e Espanha (todos campeões mundiais). Pois bem: Felipão já realizou três amistosos este ano, dois deles contra os grandes, e contabilizou uma derrota (1-2 Inglaterra) e um empate (2-2 Itália). Nesta segunda-feira 25, jogando na cidade favorita da CBF (Londres), desta vez no estádio Stamford Bridge, do Chelsea, o Brasil empatou com a Rússia (1-1, gol de Fred no finalzinho).

Se os números não mentem, dificilmente o Brasil ganhará a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. O país do futebol corre o risco, isso sim, de igualar a façanha do México — único país que conseguiu perder duas Copas em casa (1970 e 1986). Mas o México não é considerado grande. Dos grandes, só a Itália, a França e a Alemanha fizeram duas Copas em casa. E cada país ganhou pelo menos uma (Itália 1938, Alemanha 1974, França 1998). O Brasil perdeu a Copa de 1950 em casa. Ganhará a de 2014?

Que o Brasil não jogou bem nos três amistosos sob Felipão, todo mundo sabe. Portanto, vamos continuar com as estatísticas, pois a matemática não tem nada de emocional e muito menos pode refletir opiniões pessoais (no caso, as minhas). Os números são frios. E revelam que a Seleção Brasileira não só perdeu a força diante das demais potências do futebol como também tem uma distante relação com a torcida verde-amarela, resultado da opção de trocar os campos brasileiros por outros estádios mundo afora.

A última vez que o Brasil ganhou de um grande foi em 14/11/2009, em Doha (Qatar): 1-0 sobre a Inglaterra. Três anos e quatro meses. A última vez que o Brasil ganhou de um grande dentro do patropi foi em 21/11/2007, no Morumbi (São Paulo): 2-1 sobre o Uruguai, nas Eliminatórias para a Copa de 2010. Cinco anos e quatro meses. Nos três jogos citados o técnico era Dunga, não exatamente um orgulho nacional como treinador. Três jogadores que participaram do empate em 1-1 com a Rússia, em Stamford Bridge, já estavam na Seleção Brasileira há 64 meses: Júlio César, Daniel Alves e Kaká.

A CBF, evidentemente, espera que a dupla Felipão/Parreira leve o Brasil à conquista da Copa do Mundo em casa. Tanto que ignorou dois fatos importantes ao chamá-los: Felipão comandou o Palmeiras em sua campanha de rebaixamento para a segunda divisão e Parreira estava aposentado.

Mas na história das Copas do Mundo somente um técnico conseguiu ganhar duas vezes a taça: Vittorio Pozzo, da Itália, em 1934 e 1938. Mesmo assim a diferença era de apenas quatro anos entre uma Copa e outra, e não de 12 anos, como se pretende com Felipão (campeão em 2002). Ah! E não, Zagallo não ganhou duas Copas como técnico. Ganhou em 1970 como técnico e perdeu em 1974. Ganhou em 1994 como auxiliar de Parreira e perdeu (como técnico) em 1998. É diferente, muito diferente, a função do técnico e do auxiliar. Ou consideramos Murtosa um campeão de 2002 com a mesma importância de Felipão?

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