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O Flu, de Muricy, entra em campo com a corda no pescoço na Libertadores (Agência Photocâmera)

“A Libertadores não perdoa erros”. A frase dita por Muricy Ramalho antes mesmo do início da competição vale mais do que nunca para o Fluminense nesta quarta-feira. Com dois tropeços em casa, o Tricolor entra no gramado histórico do estádio Azteca, na Cidade do México, às 21h50m (de Brasília), para encarar o América, pela terceira rodada do Grupo 3 com a corda no pescoço. A matemática é simples: se vencer, se enche de moral para encarar o mesmo adversário dia 23, no Engenhão, mas se perder, ou até mesmo empatar, se vê em situação complicadíssima na luta por uma vaga nas oitavas de final.

Com empates com Argentinos Juniors e Nacional do Uruguai diante do torcedor no currículo, o time de Muricy Ramalho ocupa a terceira colocação na chave, atrás do próprio América, que tem três, e dos “hermanos”, com quatro. A necessidade de triunfo foi evidenciada até mesmo pelos jogadores no desembarque na capital mexicana, e a pressão após a eliminação precoce na Taça Guanabara é nítida.

No México desde a última segunda-feira, o Tricolor realizou treinamentos voltados para minimizar os efeitos da altitude. Sem Fred, que ainda sente dores na panturrilha esquerda, Muricy Ramalho não confirmou a equipe, mas a tendência é que repitam os 11 jogadores que empataram com o Nacional há uma semana.