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Se deu para fazer dentro da casa deles, por que não daria para repetir a dose numa Londres verde-amarela? Campeão mundial há dois anos em Roma, eliminando os anfitriões nas semifinais, o Brasil voltou a encontrar os rivais em um grande palco nesta sexta-feira. Mais uma vez, a vitória valia a vaga na decisão, agora das Olimpíadas. Com as cores do país espalhadas pelas arquibancadas, ficou mais fácil se sentir em casa, e a equipe de Bernardinho não decepcionou. Como se não bastasse, desta vez a vitória veio acompanhada de um recital com requintes de massacre. A exemplo das meninas, que passaram à decisão um dia antes, os homens também cravaram seu 3 a 0 (25/21, incríveis 25/12 e 25/21). Resta agora esperar dois dias para lutar pelo terceiro ouro olímpico do vôlei masculino nacional.

A decisão será no domingo, às 9h (de Brasília), contra a Rússia, que o Brasil já atropelou na primeira fase por 3 a 0. Agora, o cenário é diferente, e ninguém acredita em jogo fácil.

No Mundial de 2010, a seleção de Bernardinho despachou os donos da casa nas semis por 3 a 1, em jogo repleto de rivalidade com direito a frases provocativas dos dois lados. Desta vez, o clima era mais ameno. Com os carrascos Estados Unidos e Polônia eliminados no meio do caminho, o Brasil aproveitou a primeira etapa de um caminho teoricamente mais tranquilo. Como se pudesse haver algo realmente tranquilo numa reta final olímpica.